CNI

ORIGEM DO CNI

No Brasil, a criação da Confederação Nacional da Indústria (CNI), como entidade máxima sindical de representação do patronato industrial, aconteceu quando o país se preparava para ocupar o posto que conquistaria, a partir da década de 1940, entre os países industrializados. No dia 12 de agosto de 1938, nascia para ocupar lugar histórico na condição de entidade patronal de grau superior.

Congregava, então, quatro Federações: a Federação dos Sindicatos Industriais do Distrito Federal - Rio de Janeiro; a Federação das Indústrias Paulistas; a Federação das Indústrias de Minas Gerais; e a Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul. No futuro, agregaria quantas fossem fundadas Brasil afora, reunindo sindicatos de industriais dos mais variados segmentos econômicos.

Originária de uma sociedade patriótica surgida no século XIX, a Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional (SAIN), a CNI constituiu-se para representar social, jurídica, técnica e administrativamente diversas categorias da indústria, unidas sob o preceito corporativo.

Um de seus primeiros desafios foi ajudar o país a superar os problemas gerados pela Segunda Guerra Mundial, o que abrangeu a elaboração de estudos sobre o planejamento das atividades produtivas, a defesa do trabalho nacional e o reequipamento do parque manufatureiro.

Nos anos 40, a CNI esteve preocupada com a formação de mão-de-obra para a indústria do país.  A entidade lançou as bases para a criação do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), em 1942, e do Serviço Social da Indústria (SESI), em 1946, e estabeleceu os fundamentos de um sistema que se mostrou capaz de fomentar o desenvolvimento econômico e social do Brasil. Ao SENAI e ao SESI, veio a se somar o Instituto Euvaldo Lodi (IEL), criado pela CNI em 1969.

Dos anos 40 aos anos 80, a entidade concentrou seus esforços na diversificação do parque industrial brasileiro. A partir de 1988, o foco de sua atuação passou a ser a competitividade do produto brasileiro, a inserção das empresas no mercado internacional e a redução do Custo Brasil. 

Ao longo das décadas e até o final dos anos 90, a CNI trabalhou para fortalecer e consolidar o parque industrial do país. Apoiou empresas na abertura comercial, enfrentou o desafio da maior inserção do país no cenário mundial, colaborou na promoção do aperfeiçoamento tecnológico da indústria nacional e desfraldou campanhas pela competitividade internacional do produto brasileiro.

A CNI procura estar na vanguarda do pensamento econômico, tecnológico e social, participando das discussões das relações internacionais, do comércio, produção e da integração regional. A CNI consulta o empresariado e elabora informações sobre a diretriz a ser adotada quanto às decisões políticas ou econômicas, na defesa dos interesses da indústria e no estímulo ao desenvolvimento do país.

Euvaldo Lodi e Roberto Simonsen faziam parte da primeira chapa de Diretoria e foram eleitos, respectivamente, 1º Presidente e 1º Vice-presidente. Lodi agradeceu a homenagem da escolha ao posto máximo da entidade, a qual conforme suas palavras, "vem preencher uma alta finalidade da organização sindical brasileira".

Preocupavam-se estes pioneiros em tornar conhecidas as matérias-primas nacionais. Intentavam promover, de acordo com as possibilidades da indústria, a adaptação de normas e regras que visavam beneficiar e aperfeiçoar os sistemas de fabricação, os seus métodos comerciais, assim como o bem-estar físico, moral e cultural dos empregados.

Hoje, após sete décadas de atividades, a CNI defende as reformas institucionais, junto aos poderes constituídos, que levem o país a crescer com eficiência e inclusão.

Missão
Defender e representar a indústria na promoção de um ambiente favorável aos negócios, à competitividade e ao desenvolvimento sustentável do Brasil.

Visão
Consolidar-se como a organização empresarial líder na promoção do crescimento e da competitividade da indústria brasileira, atuando como agente fundamental para o desenvolvimento do Brasil.

Fonte: HERMES, Gabriel e NUNES, Osório. Trajetória da Confederação Nacional da Indústria: Rio de Janeiro, 1994.

http://www.cni.org.br/portal/data/pages/FF80808121B517F40121B54C10944719.htm

ATUAÇÃO CNI

Vinte e sete federações das indústrias, nos estados e no Distrito Federal. Mais de mil sindicatos patronais associados. Quase 100 mil empresas. Os números falam por si só: a CNI é a voz da indústria brasileira. Mais importante que a abrangência é o perfil atuante da entidade, que se dedica a defender os interesses de suas associadas nas mais diversas frentes.

Afinal, por mais profissional que seja a administração de uma empresa, ela está sujeita a influências externas - como barreiras de acesso ao mercado internacional, mudanças tributárias, questões trabalhistas e exigências ambientais. Com isso em mente, a CNI atua para garantir a participação ativa da comunidade industrial na formulação de políticas públicas que garantam um ambiente saudável para o desenvolvimento dos negócios.

No âmbito do Poder Legislativo, por exemplo, a CNI acompanha proposições de interesse do setor industrial que estejam em tramitação no Congresso Nacional. Já no Judiciário, o objetivo é assegurar que a Constituição seja respeitada em leis e atos resultantes do Poder Público que repercutam diretamente nos interesses da indústria. As ações da CNI também envolvem o Executivo e a sociedade civil como um todo, à frente de questões importantes nas seguintes áreas:


Além disso, com a divulgação constante de pesquisas, estudos e indicadores, a CNI fornece subsídios para a tomada de decisão dos empresários. Também busca, constantemente, firmar parcerias estratégicas, sempre visando ao fortalecimento da indústria e ao crescimento.

FONTE: http://www.cni.org.br/portal/data/pages/FF80808121B517F40121B54C10944719.htm

REDE CNI

A Rede Brasileira de Centros Internacionais de Negócios foi criada sob a coordenação da Confederação Nacional da Indústria - CNI, com o apoio da Agência de Promoção de Exportações - APEX. A Rede Brasileira de Centros Internacionais de Negócios (Rede ClNs) tem o objetivo de auxiliar a empresa brasileira no seu processo de inserção internacional.

A Rede é composta por Centros Internacionais de Negócios localizados na maioria dos Estados brasileiros e gerenciados pelas Federações Estaduais de Indústrias, em parceria com outras organizações locais.

Os Centros Internacionais de Negócios (CINs) são espaços organizados que reúnem especialistas em comércio exterior e contam com um acervo de informações e serviços para auxiliar os empresários brasileiros em seu esforço exportador e em negociações de parcerias empresariais.

Ao concentrarem um amplo conjunto de informações e disporem de mecanismos de interface com entidades e empresas no exterior, os ClNs representam um portal para os empresários que desejam desenvolver projetos de Internacionalização de suas empresas.

As principais áreas de atuação do Centro Internacional de Negócio do Paraná são:

  • Certificação de Origem;
  • Cooperação Internacional;
  • Promoção Comercial;
  • Consultoria em Comércio Exterior;
  • Inteligência Comercial;
  • Banco de Dados;
  • Treinamento.

 

Centro de Memória do Sistema Fiep
Avenida Cândido de Abreu, 200 - 1° andar | Curitiba | Paraná | Fone: 41 3271-9317 e 41 3271-9065

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