UNINDUS: Universidade da Indústria: sua história, nossa escola - 2005-2007. Curitiba: Sistema Fiep: UNINDUS, 2007. 102p. 21 cm.
PREFÁCIO
Os desafios da indústria passam, primeiramente, pelo entendimento da realidade brasileira e do cenário global. Do ponto de vista socioeconômico, a compreensão do impacto da tecnologia sobre o desenvolvimento é fundamental para o progresso do país. O esforço tecnológico possui varias dimensões críticas e, ao se analisar a origem e a natureza das inovações, verifica-se que elas afetam toda a sociedade. Se, por um lado, o progresso científico e tecnológico aumenta a capacidade de acumulação de riqueza e geração de renda, por outro, exige atenção do ponto de vista ambiental e social. Portanto, a busca do equilíbrio entre progresso, competitividade, inclusão social, sustentabilidade das nações e negócios, governabilidade e superação das desigualdades regionais complementa outros desafios a serem enfrentados pelas empresas industriais.
Na visão empresarial, a capacitação na produção e no uso intensivo do conhecimento e, principalmente, em gestão torna-se vital para ganhos de competitividade. Os padrões atuais e emergentes de desenvolvimento de novos produtos, de transferência de conhecimento, de construção de alianças estratégicas e de cooperação tecnológica exigem novo elenco de competências. Esses desafios estão circunscritos a um complexo processo que envolve a interação entre empresas, universidades, institutos de pesquisa, governo e demais instituições de classe mundial.
O Sistema Fiep, com o intuito de acompanhar as mudanças em curso e continuar atuando na defesa dos interesses da indústria, viu na Unindus um agente catalisador de processos que contribuam para o desenvolvimento industrial sustentável do Estado. Desta forma, a Fiep traduz o compromisso com a educação significativa por meio da aprendizagem compartilhada e desenvolvimento de competências, seja do trabalhador ou de empresários.
O desafio da indústria está, portanto, na transformação da consciência dos indivíduos e na quebra do paradigma sociocultural que guia e condiciona a realidade. Por conseguinte, está na emergência de i, novo estilo de liderança. A transformação da consciência se faz mediante o aperfeiçoamento da educação entendida em sua dimensão mais ampla, a internalização e difusão de valores humanos.
A criação da Unindus veio acompanhada dos desafios de conceituá-la, torná-la compreensível a todos os públicos, definir sua visão e organizá-la, inclusive na estrutura. Enfim, tornar-se presente e aprender como se situar neste contexto maior, representado pelo Sistema Fiep.
Nesse sentido, o propósito foi alcançado. Enorme é o número de atividades realizadas pela Universidade da Indústria nestes dois anos, voltadas para a reflexão, diálogo, conhecimento relevante, de maneira espontânea e disseminada para formar a nova liderança responsável pelo desenvolvimento do país. Vejo a Unindus como referência no modelo de gestão e na articulação de redes, dispondo de maneira eficiente de um inventário de competências para as demandas por aprendizagem da indústria paranaenses, transformando conhecimento em riqueza.
Rodrigo Costa da Rocha Loures
Presidente do Sistema Fiep
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UNINDUS: sua história, nossa escola
Uma iniciativa do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), a Unindus foi concebida a partir do estímulo vindo das diferentes mudanças globais e iniciativas na primeira gestão da primeira gestão do presidente do Sistema Fiep, Rodrigo Costa da Rocha Loures. A liderança do presidente na federação, constituída em 2003, tinha como propósito prospectar, resgatar e promover as qualidades e recursos desenvolvidos ao longo de mais de 60 anos da história do Sistema Fiep dedicados ao desenvolvimento da indústria paranaense.
Os primeiros anos de mandato de Rodrigo Costa da Rocha Loures trouxeram à tona a necessidade de dinamizar os distintos produtos e serviços do Serviço Social da Indústria (Sesi), do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e do Instituto Euvaldo Lodi (IEL), assim como dos demais setores e serviços da própria federação, frente à constante demanda vinda da comunidade industrial. Essa questão, trazida a relevo pelos sindicatos empresariais que constituem o Sistema Fiep e pelas indústrias clientes, exigia melhor qualificação para que se pudesse agregar a forma mais eficiente para seu atendimento.
Era necessário constituir um complexo educacional para a aprendizagem tanto do trabalhador quanto dos empresários, lembra Rocha Loures. "Precisávamos de um agente catalisador que pudesse envolver todas as partes do Sistema, a fim de sustentar uma educação significativa e contínua para alcançar o fortalecimento da indústria do Paraná com ganhos de competitividade."
O Sistema Fiep precisava dispor de uma proposta para cobrir um segmento que não estava sendo atendido pelos outros braços da instituição: a capacitação e gestão do conhecimento para empresários e executivos de empresas industriais, acrescenta Ovaldir Neto, diretor Financeiro do Sei/ Senai e superintende Corporativo do Sistema Fiep. "Concebemos a idéia de constituir uma iniciativa, o Projeto Unindus, que fosse um instrumento provocativo para o aprofundamento nas áreas de conhecimento de fronteira - gestão, empreendedorismo, sustentabilidade, liderança e inovação - e pudesse contemplar a comunidade industrial e colaboradores do Sistema Fiep."
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