17/03/2017

Solenidade de posse da diretoria Fiep 2015-2019

A diretoria da Fiep para o quadriênio 2015-2019 é presidida por Edson Campagnolo, em seu segundo mandato. Ela tem representantes de 52 sindicatos industriais de Curitiba e do interior do Paraná

Setor produtivo não suporta mais sustentar o tamanho do Estado, afirma Campagnolo em seu discurso de posse

Presidente da Fiep assumiu seu segundo mandato à frente da entidade, em solenidade com a presença de lideranças industriais do Paraná e outros estados


O setor produtivo não suporta mais sustentar uma máquina pública gigantesca e ineficiente, que não provê condições para o pleno desenvolvimento econômico e social do país. Com essa mensagem, Edson Campagnolo assumiu, na noite desta sexta-feira (18), seu segundo mandato na presidência da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep). A solenidade que marcou a posse da diretoria da Fiep para o quadriênio 2015-2019, realizada no Campus da Indústria, em Curitiba, reuniu lideranças industriais do Paraná e de outros estados e representantes da classe política.

Em seu discurso de posse, Campagnolo ressaltou principalmente as dificuldades enfrentadas pelo setor industrial, que são fruto de políticas que desestimulam o empreendedorismo e de uma sede arrecadatória que tira a competitividade das empresas em troca do sustento de uma estrutura pública inchada. “O tamanho do Estado não pode ser esse porque a produção não aguenta sustentá-lo”, afirmou Campagnolo. “Temos muita gente se servindo do país, com benesses pagas por quem trabalha, pelo empreendedor e pelo trabalhador. Se continuarmos assim estaremos seguindo para um caminho sem volta”, completou.

Para o presidente da Fiep, essa situação só mudará se houver engajamento de toda a sociedade. “Isso só vai mudar com a gente. Não vemos resposta, é muita enrolação, é muita maldade. Mas o que me anima é a sensação de que podemos fazer mais. Nós podemos transformar esse país. Precisamos de um sentimento de brasilidade para que a gente avance e retome a credibilidade no país”, declarou.

Nessa luta, Campagnolo afirmou que o setor industrial paranaense e brasileiro pode contar com a disposição de todos os integrantes da nova diretoria da Fiep. “São soldados que estão dispostos a defender a indústria do Paraná e do Brasil. Que todos nós cumpramos com a confiança que foi depositada no voto, porque podemos fazer ainda melhor, por mais dificuldades que tenhamos”, disse. O presidente reeleito agradeceu ainda a todo o corpo diretivo, gerentes e os cinco mil colaboradores do Sistema Fiep. “Foi o trabalho deles que nos habilitou a seguir nesta missão por mais quatro anos”.

Mais cobranças

As cobranças por mudanças na condução do país e de melhores condições para o setor produtivo também pautaram os discursos de outras autoridades presentes na solenidade de posse da nova diretoria da Fiep. O presidente da seccional paranaense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PR), Juliano Breda, falou em nome do movimento “Menos tributos, mais respeito”, lançado nesta sexta por entidades representativas do Estado. A iniciativa se coloca contrária a novos aumentos de impostos no Paraná e no Brasil. “No futuro, se não mudarmos esse cenário, partilharemos unicamente a miséria. Na noite de hoje, pedimos principalmente mais respeito à indústria do Paraná e do Brasil”, afirmou Breda.

Cobranças semelhantes foram feitas pelo presidente da Federação das Indústrias do Amazonas (Fieam), Antonio Carlos da Silva, que na solenidade representou o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade. Ele destacou principalmente a tentativa do governo federal de tentar retirar recursos do Sistema S, proposta que será encaminhada ao Congresso Nacional. “A ideia de retirada de recursos do Sistema S é inaceitável e deve ser combatida com veemência. Tratam-se de recursos privados, pagos pelas empresas e utilizados em favor dos trabalhadores brasileiros. Esta proposta, indecorosa, não deve nem ser debatida no Congresso Nacional”, declarou. Silva também elogiou Campagnolo e a Fiep pela atuação em favor da indústria brasileira. “A reeleição de Campagnolo revela o grande sucesso e aprovação de sua gestão. Tenho certeza que outra exitosa gestão se inicia nesta noite”, destacou.

A crise econômica e política atravessada pelo país também foi o principal tema dos discursos das lideranças políticas presentes na solenidade. O senador Alvaro Dias disse que o Brasil vive um momento “inédito, histórico e crucial” para seu futuro. “A crise, que é do governo, é transferida para os homens que produzem e geram empregos neste país. Mas nesta hora de aflição e de angústia, devemos mirar justamente nos exemplos que oferecem os homens da indústria do Paraná e do país”, afirmou.

O secretário chefe da Casa Civil, Eduardo Sciarra, que representou o governador Beto Richa, justificou as medidas que o Executivo estadual adotou para reequilibrar as finanças do Paraná, que acabaram onerarando o setor produtivo e a população. E afirmou que o governo está aberto ao diálogo com o setor produtivo. “O governo do Estado sempre estará de portas abertas para apoiar a indústria do Paraná e todo o setor produtivo”, garantiu.

Já o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, declarou que o país vive um momento desafiador para a sociedade. “Não há saída sem dor. Será a transição mais difícil e desafiadora vivida pela sociedade brasileira, mas o Brasil vai passar por isso com a democracia e com as instituições”, afirmou. Ele também destacou as diversas parcerias que o Sistema Fiep mantém com o município.

A diretoria

A diretoria da Fiep 2015-2019 foi eleita em 5 de agosto, com ampla aprovação dos sindicatos industriais filiados. Das 96 instituições aptas a votar, 93 depositaram seus votos na urna, numa das maiores taxas de comparecimento em todas as eleições dos mais de 70 anos de história da Fiep. No total, os representantes de 86 sindicatos aprovaram a escolha da chapa Fiep Unida e + Forte.

As diretrizes dessa nova gestão serão validadas durante o mês de outubro, quando a Fiep promoverá uma série de encontros de planejamento estratégico. Nas reuniões, que serão realizadas em todas as regiões do Paraná, presidentes de sindicatos e lideranças industriais poderão indicar as ações prioritárias que devem ser adotadas pela entidade nos próximos anos.

Conheça a composição da diretoria da Fiep para o quadriênio 2015-2019:

Presidente
Edson Luiz Campagnolo

Vice-presidentes
Abílio de Oliveira Santana
Ary Sudan
Carlos Walter Martins Pedro
Claudio Petrycoski
Edson José de Vasconcelos
Helio Bampi
João Alberto Soares de Andrade
José Eugênio Souza de Bueno Gizzi
Marco Antonio Gallassini da Silva
Miguel Rubens Tranin
Nelson Roberto Hübner
Osmar Ceolin Alves
Paulo Roberto Pupo
Roni Junior Marini
Sebastião Ferreira Martins Junior

Secretários
1º Secretário: Claudio Grochowicz
2º Secretário: Biratã Higino Almeida Giacomoni
3º Secretário: Luciana Bechara Zukovski Wichert

Tesoureiros
1º Tesoureiro: Nelson Furman
2º Tesoureiro: José Georgevan Gomes de Araújo
3º Tesoureiro: Itamar Carlos Ferreira

Diretores Suplentes
Waldomiro Wanderley Luersen
Estanislau Fillus
Daniel Wosniak
Juliano Langowski
Salete Gauginski
Samuel Leiner
Allan Gomes Guimarães
Ater Carlos Cristófoli
Darcy Miara Junior
Eliseu Avelino Zanella
Eugenio Rossato
Fabio Castelo Branco Gradowski
Fabricio Antonio Moreira Neto
Irineu Munhoz
Jair José de Souza
Joana do Nascimento Pennacchi
José Canisso
Mauro Pereira Schwartsburd
Sergio Biazze
Valcideir Garcia Ferreira
Vilson Felipe Borgmann
Wilson Bill

Conselho Fiscal
Efetivos
Nilo Cini Junior
Marcelo Ivan Melek
Edson Marcelo Recco

Suplentes
Antonio Di Rienzo
Roberto Flavio da Silva Pecoits
Antonio Claudio Vieira

Delegados Representantes junto ao Conselho da Confederação Nacional da Indústria
Efetivos
Edson Luiz Campagnolo
Virgílio Moreira Filho

Suplentes
Rodrigo Rafael de Medeiros Martins
José Carlos de Godoi





Veja as fotos do evento: http://www.agenciafiep.com.br/galeria_fotos/posse-da-diretoria-da-fiep-2015-2019-2/




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