A arquiteta italiana Angela Bianchi apresentou uma palestra sobre design na indústria moveleira aos empresários paranaenses (Foto: Mauro Frasson)
O Centro Internacional de Negócios (CIN) da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e com o Sindicato da Indústria do Mobiliário e Marcenaria do Estado do Paraná (Simov), iniciou esta semana mais uma ação do programa Al-Invest, iniciativa da União Europeia que apoia financeiramente projetos para melhorar a competitividade das empresas brasileiras.
Intitulado “Al-Invest IV: Benchmarking com a Indústria Italiana de Móveis”, o programa selecionou seis empresas do setor moveleiro, filiadas Simov, que receberão, até o final desta semana, a visita de consultores italianos da área do design de móveis da empresa Cosmob. O Objetivo, segundo o vice-presidente da Fiep, Aurélio Sant’Anna, é submeter a produção destas empresas ao olhar diferenciado e à experiência que a Itália possui na área do design de móveis. “É uma oportunidade de provocar uma reflexão nos nossos processos e produtos com um repertório diferente. Isso acrescenta muito”, observa Sant’Anna.
Para o empresário e coordenador do conselho temático da Micro e Pequena Empresa da Fiep, Norbert Heinze, da empresa Forplas, a consultoria italiana serviu para apontar possíveis melhorias em seus processos. “Levamos para eles a nossa maior dificuldade, que é o tempo que demora o processo de acabamento e pintura”, afirmou. Segundo ele, os consultores apresentaram a possibilidade de reforçar a qualidade da marca da empresa através do aspecto ecológico. “O ‘eco’ não é só de ecologia, é de economia também, porque você reutiliza materiais, pensa mais a longo prazo”, afirmou.
Nesta segunda-feira (03) os consultores italianos Francesco Balducci e Ângela Bianchi, da Cosmob, apresentaram a palestra “Design as Driver of the Future”, que reuniu mais de 50 participantes, entre empresários, designers e estudantes de design na sede Jardim Botânico da Fiep (Cietep). Na ocasião eles discorreram sobre os aspectos industriais, ligados aos processos de fabricação dos móveis, e pelas características de um bom projeto de design, que envolve a preocupação com a segurança, impacto ambiental, ergonomia, normas e “domótica”, conceito que se refere à integração de sistemas tecnológicos, que permitem, por exemplo, o gerenciamento de uma casa. “Temos que pensar também nestes valores intangíveis quando falamos de design, e não somente na estética e na funcionalidade dos objetos”, afirmou Ângela.
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