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Durante o 1º Fórum de Investimento da Rede C2i Anjos, realizada nesta quinta-feira (15), no Cietep, o grupo de investidores anjos, criado há três meses no Paraná, elegeu Ronaldo Duschenes, da Flexiv, Mauricio Scotta, da B2S Trade, e Francisco Millarch, do Malapronta.com, como presidente e vice-presidentes, respectivamente. A primeira Rede de Investidores Anjos do Paraná é uma inciativa da Fiep, por meio do Centro Internacional de Inovação (C2i). O grupo é formado por 23 membros (Pessoa Física) e tem o objetivo de identificar e apostar em empresas nascentes com grande potencial de crescimento e resultados.
De acordo com presidente eleito, Ronaldo Duschenes, a criação de uma Rede de Investidores Anjos mostra que o Paraná é um estado de oportunidades e de bons negócios. "Ter um grupo de pessoas experientes dispostas a investir em novos negócios vai incentivar jovens empreendedores a apresentar ideias inovadoras, que antes ficavam reféns de recursos públicos que são burocráticos e, em muitos casos, acabam engavetando boas ideias".
O conceito de Investidor Anjo teve início nos Estados Unidos onde a prática já reúne mais de 250 mil investidores. São profissionais experientes que têm capital disponível para investir em novos empreendimentos. Em troca desse capital, eles esperam um percentual da empresa investida - ou seja, quando se ganha um angel, ganha-se um sócio. No Brasil essa forma de investimento ainda é nova, porém, o país já conta com algumas redes consolidadas como a Gávea Angels (RJ), Floripa Angels (SC), Bahia Angels, São Paulo Anjos e mais recente C2i Anjos, criada pela Federação das Indústrias do Paraná (Fiep).
Inspiração
Para incentivar os novos anjos paranaenses, o 1º Fórum da C2i Anjos trouxe dois investidores para contar suas experiências. Um deles, o empresário e ex-secretário de Indústria e Comércio do Paraná, Virgílio Moreira Filho, contou que sua primeira experiência como investidor anjo foi com a Bematech. "Na época, dois estudantes do antigo CEFET, hoje UTFPR, tinham um projeto de impressoras para telex e precisavam de US$ 100 mil para viabilizar o negócio. Eu havia acabado de voltar do Japão e lá percebi que o telex seria extinto. Disse aos jovens empreendedores que mudassem o projeto e entrei com o valor pedido. Uma semana depois eu levantei junto ao Banco Nacional mais US$ 1 milhão e hoje a Bematech fatura US$ 330 milhões por ano e conta com fábricas em diversos países", contou.
Para saber sobre a rede C2i Anjos, acesse www.capitalinovador.org.br.