Para incentivar o setor de máquinas e equipamentos o governo zerou a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para financiamento de bens de capital e consumo para exportação. O benefício também atinge os setores de energia elétrica, projetos de engenharia, inovação tecnológica e projetos de infraestrutura logística. A expectativa dos analistas é que o incentivo ajude a equipar as indústrias, mas somente a redução do imposto não é suficiente para que haja avanço significativo.
Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a medida visa a dar competitividade aos créditos bancários. “A retirada do IOF torna mais competitivos os créditos dos bancos para bens de capital para investimentos, principalmente naquela modalidade de compulsório. Liberamos o compulsório para os bancos com essa finalidade”, disse.
Os setores envolvidos em infraestrutura serão os grandes beneficiados. Mas, o estímulo se estende para os demais segmentos industriais. “As indústrias do Paraná vão se beneficiar com o incentivo porque ela atinge toda a cadeia metalmecânica”, avalia Jerri Adriani Chequin, analista de Fomento e Desenvolvimento da Fiep.
Apesar de elogiar o incentivo, o setor produtivo acredita que isoladamente a redução do IOF não tem capacidade de causar grande impacto. “É um item que pode reduzir o custo do investimento e ajuda na decisão. Mas, não é determinante na decisão. O que determina o investimento é ter produtos competitivos e mercado, para colocar os produtos”, afirma José Velloso, vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).
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