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18/07/2023

CPCE na Comitiva Projetos de Oportunidades

Educando na Sustentabilidade

CPCE NA COMITIVA DO PROJETO OPORTUNIDADES

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O Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial por meio da área de Parcerias Institucionais da Federação das Indústrias do Estado do Paraná participou na 1ª Comitiva do Projeto Oportunidades a convite da OIM – Organização Internacional da Migração - Uma grande força-tarefa humanitária executada e coordenada pelo Governo Federal, Setor Privado, Organizações da Sociedade Civil e Agências da ONU para Migrantes e Refugiados.

 

O CPCE fomenta a responsabilidade social e realiza em Maringá diálogos em prol dos Direitos Humanos e na próxima edição teremos a questão da Migração e o mercado de trabalho. Um dos princípios garantidos nos Direitos Humanos, para que o cidadão tenha uma vida adequada, é o da Dignidade Humana. E uma das formas de alcançá-la, é por meio do trabalho digno que é o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 8. O setor privado tem um fator fundamental na integração das pessoas migrantes na sociedade em que estão inseridos, pois, é ele que dá condições de integridade por meio do trabalho.

 

O destino da comitiva, com integrantes de diversas localidades, foi Roraima, Estado fronteiriço que já registrou uma movimentação de entrada e saída de quase 1 milhão de migrantes e refugiados venezuelanos, desde janeiro de 2017. Visto, que nosso país é o 5º destino mais escolhido e a maioria entra por Pacaraima, fronteira entre Brasil e Venezuela. Diante desse cenário, do aumento desordenado do fluxo migratório, o governo federal implementou, em 2018, a Operação Acolhida.

 

A Força-Tarefa Logística e Humanitária com a missão de cooperar nas ações de assistência emergencial visando o ordenamento da fronteira, acolhimento e interiorização dessas pessoas em situação de vulnerabilidade. Faz parte dessa “corrente humanitária” as Forças Armadas, Ministério da Cidadania; Polícia Federal; Receita Federal; Defensoria Pública da União (DPU); Tribunal de Justiça de Roraima; Organização Internacional para as Migrações (OIM); Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR); Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF); Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA); Comitê Internacional da Cruz Vermelha.

 

Os eixos estruturantes da Operação Acolhida estão dispostos em 3 pilares:   Ordenamento da Fronteira – Complexo de instalações de Pacaraima-RR - Recepção e orientação, identificação e controle, imunização, regularização migratória das crianças migrantes e refugiadas, Garantia de Direitos. Acolhimento – Completo de instalações de Boa Vista-RR – Destinado a migrantes e refugiados, que esperam a oportunidade de serem incluídos no processo, que aguardam a oportunidade de participar do processo de Interiorização em um dos 09 abrigos onde são oferecidos alimentação, proteção, segurança, saúde e atividades sociais e educativas. Disponível 01 Posto de Recepção e Apoio, localizado nas proximidades da Rodoviária Internacional de Boa Vista, para acolher os desabrigados, sendo disponíveis os serviços de informações, banho, instalações sanitárias, guarda-volumes, local de distribuição de doações e alimentos e refeitório. Outra instalação é o POSTO DE INTERIORIZAÇÃO E TRIAGEM. O terceiro pilar Interiorização - É uma estratégia que promove a realocação dos migrantes para outros estados brasileiros, como uma forma de diminuir a pressão dos serviços públicos de Roraima. De 107.299 pessoas interiorizadas, o Estado do Paraná interiorizou 19.459 pessoas, estando atrás somente de Santa Catarina.  Saiba mais em: (http://aplicacoes.mds.gov.br/).

 

Para a articuladora Emanoela Fertonani, do Conselho Temático de Responsabilidade Social da Fiep - Conselho que reúnem empresas para debater os principais temas na área de responsabilidade social e a migração é um dos temas “Todos os atores sociais têm sua importância, o setor público, privado e o terceiro setor tem papel fundamental na medida que proveem empregos e é basicamente o setor privado que vai provavelmente absorver essa mão de obra. A Federação das Indústrias promove há vários anos o debate sobre a inclusão. A exemplo, nesse mês, no dia 27 de julho vamos ter o evento III Cidadania, Inclusão e Direitos Humanos: Inclusão dos Migrantes. A contratação de migrantes/refugiados, abre horizontes para uma nova integração cultural e linguística, e a empresa tem a oportunidade de cumprir requisitos como os estabelecidos pelos ODS da ONU, os critérios ESG. Na medida que você tem diversidade, as empresas contratam pessoas de diferentes culturas, diferentes países tem uma amplitude maior, proporcionando o maior interesse, um ambiente mais diverso, e isso é favorável para as empresas.

 

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