Dicas para elaboração de projetos

A Oficina de Projetos uma parceria entre o CPCE Norte e a Casa da Indústria de Londrina aconteceu com o objetivo de auxiliar as organizações no planejamento de seus projetos, o qual serve como um guia para que o cronograma e a sua implantação sejam realizados da forma mais assertiva, evitando erros, trabalhos excessivos e atrasos na entrega, além de melhorar a organização de cada etapa. Um projeto bem elaborado pode abrir portas para a participação em editais que venham viabilizar a execução deles na organização.  Pensando nisso, no início das atividades foram apresentados os editais como ESG com Victor Martins; Prêmio SESI ODS, com Nayara Peixoto, bem como Leis de Incentivo por Sandra Bortot que também pode ser uma fonte de receita para projetos de cunho social.

Rosane Fontoura, coordenadora executiva do CPCE, ministrou a Oficina de Projetos aos representantes de sindicatos, indústrias e outras organizações presentes, trazendo na prática os itens essenciais para a elaboração de um projeto sustentável vinculado aos ODS. A palestrante sugeriu algumas dicas importantes como:

1. Frequentemente ler editais e mapear as oportunidades que a indústria e demais organizações podem ser proponentes, verficando as Politicas Públicas, Programas existentes alinhado ao Projeto;
2. Montagem de uma equipe ideal, composta por pessoas que tenham o conhecimento, habilidades e atitude necessária a “ venda do projeto”, buscando parcerias com as partes interessadas;
3. Conhecer e aplicar o conceitos de Desenvolvimento Sustentável,  do "Triple of Botton", assegurando que o projeto tenha impactos ambientais econômicos e sociais e identificar as metas dos ODS mais pertinentes ;
4. Buscar ter noções básicas de Planejamento, sabendo que projeto segundo a ONU,"é um projeto é um empreendimento planejado que consiste num conjunto de atividades inter-relacionadas e coordenadas, com o fim de alcançar objetivos específicos dentro dos limites de um orçamento e de um período de tempo dados".
5. Começar o planejamento, ao menos com a atividade do check list dos 5W 2H  (O quê? Porque? Como? Quem? Onde? Quando? Quanto?);
6. Descrever algo sobre o cenário e qual o tipos de economia existente está alinhado, como: Economia Circular, Economia Azul, Economia Inclusiva, Economia Exponencial....;
7. Escrever Objetivos Específicos SMART”: Específico, Mensurável, Apropriado, Realista e Temporal;
8. Descrever a Justificativa pelos critérios PESTAG – Político, Econômico, Social, Tecnóligo, Ambiental e Governança para entrar em consonância com o ASG;
9. Reduzir os desperdícios, não é porque o dinheiro é de parceiros e de outros, que vamos gastar sem responsabilidade, evitar os "elefantes brancos'.
10. Medir, tudo, devemos mensurar os impactos positivos e negativos do nosso Projeto.

"Um tema amplo, mas que com um reduzido tempo passei a ter ideia do assunto graças a facilitadora". Rogério Jorge - Executivo do Simplas.

 

Dentre os projetos trabalhados em grupos, foram apresentadas ações voltadas a Inovação. Como o de energia elétrica sustentável que visa a diminuição de custo com economia de 50%, diminuição em 35% pegada se carbono (ODS 6 e 7); Aumento de 40% na capacidade de montagem e venda de projetos na organização com a metodologia ágil (ODS 8) e Desenvolvimento mais seguros em rede de acessos - tecnologia IA (ODS9). No eixo social: aprimoramento do atendimento pediátrico com foco na humanização (ODS 3) e Capacitação de profissionais da saúde na área contábil (ODS 4). 

Segundo a facilitadora, no mundo dos Projetos; não existe o certo ou errado, o importante é que a linguagem seja clara e as pessoas envolvidas comprometidas e responsáveis para o correto uso dos recursos, com impactos no alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e mecanismo de prestação de contas, adequado ao valor envolvido.