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28/06/2021

Indonésia: fique de olho nas oportunidades e atento aos desafios

O que esse mercado representa para a economia brasileira

A Indonésia ainda é pouco conhecida no mundo dos negócios, especialmente quando o assunto são as possibilidades de exportações de produtos industrializados brasileiros. No entanto, esse cenário vem mudando, diante da nova frente negociadora do governo brasileiro e do Mercosul que considera estratégica a aproximação com países asiáticos, em particular membros da ASEAN, como é o caso da Indonésia.

A maior economia do Sudeste Asiático e quarto país mais populoso do mundo ocupa um lugar importante na pauta exportadora de commodities brasileiras importando principalmente produtos como tabaco, extratos, essência e grãos de café, milho, grãos, farelo e óleo de soja, açúcar, cereais e algodão, além de produtos do setor de mineração, metalurgia e químicos como óleos de petróleo, minérios de ferro, aço, etanol, bioetanol e finalmente veículos automotores e aviões. Já o Brasil importa produtos como óleo de palma, borracha, caixas de câmbio, peças de transmissão e recepção, fios de poliéster, sintéticas e artificiais, cacau, calçados, máquinas elétricas e mecânicas e vestuários.

Até o momento o que se verifica é a possibilidade de explorar esse mercado  que não possui uma indústria tão forte quando comparada com a brasileira e que, além disso, impõe poucas barreiras legais para investimentos brasileiros que poderiam, por sua vez, aproveitar de sua localização estratégica para acessar grandes mercados como Austrália, China e Singapura, entre outros países com os quais o país possui acordo como é o caso da Nova Zelândia, Coreia do Sul, Índia e Japão.

No que diz respeito às negociações, Mercosul e Indonésia ainda se encontram na fase de diálogo exploratório, onde ambos os lados estão engajados na discussão de um escopo que apresentará os principais elementos que serão considerados nas negociações. Vale lembrar que a dinâmica de negociação de um acordo comercial oferece ao setor privado a oportunidade de participação em diversos momentos. Na fase inicial da negociação, as posições dos setores são formalizadas por meio de consulta pública a ser realizada pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), para mapear detalhadamente o interesse da sociedade na abertura comercial do mercado brasileiro, bem como no acesso de produtos brasileiros a esses mercados.

Além do mecanismo formal da consulta pública, ao longo do processo negociador, são comuns reuniões com representantes do setor privado, como associações e empresas, para tomar conhecimento de suas demandas específicas a respeito da negociação. Igualmente, o Ministério da Economia também costuma participar de eventos públicos e debates promovidos por entidades com interesses comerciais no acordo, como ocorre nas reuniões periódicas promovidas pela Coalizão Empresarial Brasileira (CEB), além de receber manifestações por escrito a qualquer momento do processo negociador.

Não se pode prejulgar o resultado final das negociações comerciais neste momento, pois o impacto econômico em setores específicos dependerá dos termos finais acordados com a contraparte, mas cabe a todos os setores sensíveis a esse mercado se posicionarem em consultas públicas a partir da análise dos riscos e vantagens oriundos do possível acordo.

Se sua empresa tem interesse nesse mercado, entre em contato com Centro Internacional de Negócios pelo e-mail: danniele.rios@sistemafiep.org.br

Fonte: Ministério da Economia

Fonte: https://alabyconsultores.com.br/indonesia-e-um-mercado-muito-promissor-para-empresas-brasileiras/