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Mau tempo - 14/08/2013

Sondagem da Construção mostra pessimismo dos empresários

Preocupação com o crescimento dos custos está maior que em 2009, ano da crise econômica mundial

A Sondagem Nacional da Construção Civil de maio apontou que a avaliação do desempenho das empresas de construção do país piorou, não sustentando a melhora verificada no início do ano. Desta vez, o indicador revelou uma avaliação negativa do desempenho das empresas, a primeira desde maio de 2009, ano da crise financeira internacional. O trabalho é realizado mensalmente pela Fundação Getúlio Vargas e pelo Instituto Brasileiro de Economia (FGV/Ibre), em parceria com Sinduscon-SP.

De acordo com o estudo, o que contribuiu para esse resultado foram os quesitos de rentabilidade e emprego. Outro aspecto que também registrou piora foi o de dificuldades financeiras, que aumentou 13,5%, em relação ao último levantamento. As perspectivas de desempenho também se reduziram na comparação com a pesquisa anterior, mas ainda apresentam índices satisfatórios.

A preocupação com o crescimento expressivo dos custos tem sido captada pela Sondagem da Construção desde o final de 2009, quando a avaliação dos empresários em relação a essa questão se tornou pessimista. Na pesquisa de maio, o quesito se mantém no patamar abaixo de 50, indicando grande pessimismo dos empresários. A pesquisa estipula uma nota de 0 a 100 para que os consultados indiquem o grau de satisfação em sete pontos de interesse.

No que diz respeito à perspectiva de crescimento da economia, os indicadores continuam mostrando forte pessimismo dos empresários. “Vale notar que a pesquisa foi realizada antes do resultado frustrante do PIB (0,6%) do primeiro trimestre”, ressaltam os economistas que realizaram a sondagem.

Sondagem da Construção

Quesito

Nota em Fevereiro

Variação no trimestre

Variação no ano

Desempenho da empresa

49,5

-4,9%

-3,4%

Dificuldades financeiras

50,5

13,5%

17,4%

Perspectivas de desempenho

50,3

-4,9%

-8,1%

Perspectivas de evolução dos custos

45,2

4,1%

-4,6%

Condução da política econômica

38,9

4,0%

-19,8%

Inflação reduzida

31,3

-0,6%

-35,8%

Crescimento econômico

38,2

-1,1%

-14,5%

Fonte: SindusCon-SP/FGV Projetos. Os dados apresentados na tabela estão dispostos numa escala que vai de “0” a “100”, tendo o valor “50” como centro. Isso quer dizer que valores abaixo de “50” podem ser interpretados como um desempenho, ou perspectiva, não favorável. No caso de dificuldades financeiras, no entanto, valores abaixo de “50” significam dificuldades menores.

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