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No laboratório - 29/01/2013

A qualidade das sementes de trigo do Paraná será avaliada

Objetivo dos testes é melhorar a qualidade dos produtos derivados do trigo a serem oferecidos ao consumidor

A Câmara Técnica do Trigo, que reúne diversas entidades da cadeia produtiva do setor e é coordenada pela Fiep, está realizado um trabalho para avaliar a qualidade da semente do produto agrícola disponível no Paraná. O objetivo é apurar com precisão para qual produto o trigo gerado a partir daquela semente é indicado: para pão, biscoito, massas etc. A previsão é que os resultados sejam apresentados em março.

A iniciativa partiu depois de um debate entre produtores de trigo, fornecedores de sementes e indústria moageira, durante a última reunião da Câmara, realizada em outubro do ano passado, em Guarapuava, durante o Fórum Nacional do Trigo. A intenção é evitar a produção de uma farinha de qualidade incompatível com o produto a que ela será destinada. “Muitas vezes o moageiro compra um trigo que seria destinado para produzir farinha para pão e ele percebe que o produto final não é indicado para o que ele pretendia e sim para fabricação de biscoitos, por exemplo”, explica o analista de Fomento e Desenvolvimento da Fiep, Evânio Felippe.

Para evitar esses problemas e melhorar a qualidade dos produtos um laboratório vai avaliar as amostras de sementes disponibilizadas pelas cinco empresas que fornecem o grão utilizado no plantio do trigo para todo o Paraná. “Com essas informações os participantes da Câmara Setorial do Trigo poderão avaliar qual o melhor caminho a ser seguido”, afirma Evânio.

Entre as opções está a regionalização do plantio do trigo no Estado. Seguindo esse modelo o trigo destinado para cada produto (pão, biscoito, farinha, massa, entre outros) seria plantado por região. “Assim o moageiro saberia que o trigo ideal para a produção de biscoito, por exemplo, seria encontrado em determinada localidade do Estado”, completa. Mas ele lembra que essa solução é somente uma das opções e que o caminho a ser seguido depende do entendimento de todos os agentes que integram essa cadeia produtiva.

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