"Com o pomar indoor controlamos todo o processo de polinização e garantimos que somente as melhores árvores
sejam recombinadas, gerando um material genético de altíssima qualidade", afirma Laércio Duda, gerente
de Pesquisa e Tecnologia da Divisão Florestal da Rigesa, localizada em Três Barras/SC.
Duda revela ainda que a técnica permite a produção de exemplares híbridos do eucalyptus dunnii com outras espécies de grande crescimento, além de melhorar a qualidade da madeira. "Sem dúvida, o controle é mais efetivo, uma vez que as árvores são manejadas para que não cresçam tanto quanto se estivessem no campo, facilitando assim o processo de polinização. Outro aspecto é que, o nosso manejo sendo cada vez maior e mais otimizado, a nossa interferência na natureza é diretamente menor", conclui Duda. A empresa é proprietária de fazendas em vários municípios localizados nos Estados de Santa Catarina e Paraná. A base florestal da Rigesa atualmente totaliza quase 55.000 hectares, dos quais 56% são utilizados como áreas de produção de madeira para fins comerciais. Entre as diversas atividades realizadas nas áreas da empresa, destaque para o melhoramento genético e biotecnologia florestal, a colheita e beneficiamento de sementes, a produção de mudas, a produtividade e classificação de sítios florestais, a biometria e o inventário florestal e o cadastro e mapeamento florestal. |
Fonte: Celulose Online |
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