Simadi
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06/03/2009

Líderes devem conduzir negócios para um novo momento histórico.

Brian Bacon fundador e presidente da Oxford Leadership Academy aponta crise como momento ideal para transformar uma boa empresa em uma grande empresa, citou na conferência ?Estratégias para Enfrentar a Crise? promovida pela Unindus no Cietep em Curitiba.
Líderes devem conduzir negócios para um novo momento histórico, diz consultor internacional

Brian Bacon aponta crise como momento ideal para transformar uma boa empresa em uma grande empresa

Cerca de 80 empresários e executivos de empresas do Sul do Brasil participaram nesta quinta-feira (05) da conferência “Estratégias para Enfrentar a Crise”, conduzida pelo consultor internacional Brian Bacon, cque traz no currículo consultorias prestadas a multinacionais como Ford, Ericsson, Coca-Cola, Unilever e McDonald's. “Está para ocorrer uma nova mudança de paradigma na história. Mas esta será uma mudança diferente, onde a força mais poderosa é uma instituição sem senso de responsabilidade exceto consigo mesma – os negócios”, afirmou. A conferência, promovida pela Unindus, universidade corporativa do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) será realizada até sexta-feira (06) no Cietep, em Curitiba.

Para Bacon, que proferiu uma palestra intitulada “Que Crise Maravilhosa”, a crise financeira internacional que assola as economias de todo o mundo “encoraja empresários e executivos a participar de um movimento global de líderes que reconhecem a urgência de desenvolver uma nova tradição dos negócios, aceitando sua responsabilidade pelo todo”. “Esse movimento vai mudar o destino do mundo para a nossa e para as próximas gerações, transformando-o em um lugar melhor”, disse. No entendimento do consultor, os negócios devem encontrar uma nova forma de interagir com as comunidades, com a sociedade e com o meio ambiente: “É preciso desenvolver a consciência de perseguir um objetivo além do lucro e das metas pessoais”, afirmou.

Na avaliação de Bacon, a crise atual é uma convergência de diversas crises: da segurança global, do terrorismo, da pobreza, dos recursos naturais e do aquecimento global. “Todos esses aspectos criam uma tempestade perfeita. E uma oportunidade maravilhosa para líderes emergirem”, disse. “Vocês não poderão sair dessa crise com o mesmo pensamento de quando entraram”, vaticinou. Durante sua palestra, o consultor fez uma apresentação da conferência que viria por seguir, apontando os três focos do aprimoramento do líder: atitude, caráter e mente aberta. “Vocês estão à beira de se tornar grandes líderes, porque não há outra alternativa. Agora é a hora de transformar uma boa empresa em uma grande empresa”, afirmou. “Não precisamos chegar ao fundo do poço para quebrar e começar de novo. Podemos ir do bom para o ótimo sem quebrar”, complementou. Bacon definiu a conferência como um “workshop sobre relacionamentos”. “Aqui se aprenderá a identificar as conversas que você precisa ter e o que está aberto como novas estratégias”, anunciou.

Enxergar de forma diferente – Para o diretor-presidente da Nutrimental, João Guilherme Brenner, um dos participantes da conferência, neste momento de crise é uma “obrigação do empresário enxergar de forma diferente”. “É preciso ter outra perspectiva, buscar soluções novas. Um empresário com liderança, criatividade, atitude de protagonismo e caráter tem maiores possibilidades de sucesso”, disse.  Na opinião de Brenner, a tomada de decisões dentro de uma empresa é crítica e um momento de crise exige decisões mais complexas. “Atingir uma solução diferente é essencial”, completa.

“É uma situação que exige sair da rotina”, afirmou o presidente da Sindicato das Indústrias de Madeira de Palmeira (Sindipal), Luís Carlos Bonotto, sobre os atuais desafios do empresariado. “Fazendo o que faz todo dia, sem um pensamento novo, o empresário não vai ter sucesso”, complementou. Para Bonotto, o maior benefício de participar da conferência é a possibilidade do encontro, “onde as idéias diferentes se entrelaçam”. O Sindipal trouxe para a conferência um grupo de 11 empresários da região dos Campos Gerais.

“Estamos nos precavendo com algumas medidas importantes, como o fortalecimento na relação com nossos clientes, e na diversificação tanto de clientela quanto de produtos”, conta Nelson Kowalski, vice-presidente da Fiep e diretor-presidente da Kowalski Indústria de Processamento de Milho, de Apucarana. A empresa tem mais de 700 funcionários e, segundo Kowalski, não estão previstos cortes no quadro de colaboradores. O otimismo do empresário também foi objetivo de sua participação na conferência. “Espero agregar algo novo que possa compartilhar com meus colaboradores e clientes”, disse.

Na avaliação do empresário José Toaldo Filho, proprietário da Gráfica MB, o empresariado “tem que pensar menos na crise e mais em trabalho. Deve dobrar seus esforços”. Toaldo diz acreditar que o setor gráfico não será isentado das conseqüências da crise econômica, porém “cabe ao empresário achar seu diferencial”. Para o empresário, participar da conferência é uma oportunidade de não ficar parado no tempo. “Temos que nos reciclar sempre, com novas informações e aprendizados para podermos crescer”.
Fonte: Sistema FIEP

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