A crise também não afugentou o investimento de algumas multinacionais, como a gigante norte-americana Louisiana Pacific (LP),
maior fabricante mundial de chapas de OSB (Oriented Strand Board) ? painéis de madeira usados principalmente na construção
civil ? que acaba de desembarcar no Brasil. A empresa comprou, em maio, 75% da linha de produção de OSB da Masisa, em Ponta
Grossa, na região dos Campos Gerais, um negócio que envolveu US$ 54 milhões. A direção do grupo vê grandes oportunidades de
crescimento no mercado nacional, onde pretende aumentar em 30% as vendas.
A crise também não afugentou o investimento de algumas multinacionais, como a gigante norte-americana Louisiana
Pacific (LP), maior fabricante mundial de chapas de OSB (Oriented Strand Board) – painéis de madeira usados principalmente
na construção civil – que acaba de desembarcar no Brasil. A empresa comprou, em maio, 75% da linha de
produção de OSB da Masisa, em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais, um negócio que envolveu
US$ 54 milhões. A direção do grupo vê grandes oportunidades de crescimento no mercado nacional,
onde pretende aumentar em 30% as vendas. Com a crise imobiliária nos EUA, a empresa voltou seus olhos para o mercado
sulamericano. “A companhia tem claro que seu crescimento vai estar na América do Sul, especialmente no Brasil”,
diz Carlos Maroni, diretor comercial da LP no país.
Com faturamento de US$ 2,2 bilhões no ano passado, a LP fechou no último ano quatro fábricas nos Estados
Unidos e no Canadá após o estouro da bolha imobiliária americana. A percepção geral da
direção do grupo é de que o Brasil, mesmo com crescimento econômico menor, ainda está em
situação muito melhor do que as economias dos Estados Unidos e Europa, que começam a enfrentar os efeitos
da recessão. “Além disso, estamos entrando em um mercado com grande potencial. O uso do OSB na construção
de casas no Brasil não chega a 1% do mercado”, diz.
Apesar de o setor da construção civil estar sofrendo também por aqui, Maroni acredita que o movimento
será retomado no médio prazo. “O ano que vem não será fácil, mas as pessoas precisam
comer, se vestir e ter onde morar. Em 2010 o cenário já deve estar melhor”, diz. A operação
em Ponta Grossa começou com 70% da capacidade da linha de produção, estimada em 300 mil metros cúbicos
por ano, mas a intenção é chegar rapidamente aos 100%, com foco também, em uma primeira etapa,
em exportações, principalmente para a América do Sul. Se tudo sair como o previsto, a empresa já
pensa em expansões a partir de 2011, segundo Maroni.
Fonte: Gazeta do Povo
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