Na cidade de Três Lagoas, sobre o rio Paraná, será construída a maior fábrica de celulose
do mundo, com uma capacidade de 1.300.000 toneladas anuais de celulose branqueada de eucalipto.
Isso significa 30% mais que a fábrica de celulose da Botnia em Fray Bentos, que junto com uma fábrica localizada
na China são atualmente as maiores deste tipo.
O rio Paraná nasce no Brasil, na fronteira entre Brasil e Paraguai, e mais ao sul é a fronteira entre Paraguai
e Argentina onde se encontram as fábricas de celulose argentinas como Alto Paraná, Puerto Piray e Papel Misionero.
Logo, mais ao sul, o Paraná ingressa completamente no território argentino, ali se situa a Celulosa Argentina,
que atualmente se encontra em processo de melhora ambiental com o treinamento de suas operadoras na fábrica Orión
de Botnia, para o manejo de produtos químicos de branqueio de última geração e excelente desempenho
ambiental que produz a empresa Kemira. A Kemira se encontra instalando uma fábrica de produção de químicos
em Celulosa Argentina, a qual receberá matéria-prima fabricada pela Kemira em Fray Bentos.
A empresa que construirá a fábrica brasileira sobre o rio Paraná é a Votorantim Celulose e Papel,
um dos gigantes brasileiros do setor, com a participação de fornecedores de máquinas como Andritz que
também trabalha em Fray Bentos para a Botnia, utilizando equipamentos modernos de excelente resultado ambiental. Este
projeto tem contado com o apoio financeiro do governo brasileiro, e logo que entre em operação em maio do ano
que vem, a companhia se prepara para encarar mais um desafio similar no sul do estado do Rio Grande do Sul, próximo
a fronteira uruguaia no Chuí em um município a escolher entre Rio Grande e Arroio Grande.
Fonte: Remade
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