Simadi
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. - 22/06/2011

A competitividade da indústria passa pelo diálogo com o poder público

O presidente da Fiep abriu o Congresso Paranaense da Indústria na noite de segunda feira, em solenidade que teve a presença do governador Beto Richa

“A política industrial moderna é um espaço de diálogo, de cooperação e de articulação entre o setor produtivo organizado e o governo”, afirmou o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Rodrigo da Rocha Loures, ao abrir, na noite de segunda-feira (20), em Curitiba, o Congresso Paranaense da Indústria. Segundo ele, a interlocução com os governos estadual e federal é estratégica para a construção de um cenário propício para o desenvolvimento econômico do Paraná.

“A competitividade é do País, é do Estado, das cidades e das regiões. Daí a importância de a agenda federal ser acompanhada de uma agenda estadual”, afirmou Rocha Loures na solenidade, que teve a presença do governador Beto Richa, de empresários de todas as regiões do Estado, dirigentes de sindicatos empresariais, secretários estaduais, parlamentares federais e estaduais.

A percepção do presidente da Fiep vai ao encontro do tema do Congresso, que é “a competitividade da indústria através das suas cadeias produtivas”. O debate parte do princípio de que a competitividade não depende unicamente dos empresários, mas também de condições externas que são de responsabilidade do poder público, como infraestrutura logística, política tributária e ambiental. O evento prosseguiu na terça-feira com a realização de painéis temáticos e reuniões técnicas onde as principais dificuldades do empresariado são tratadas com maior foco.

Para o governador Beto Richa, “Em relação à indústria nosso interesse é que vocês possam cada vez mais se fortalecer, gerar mais emprego e mais riqueza para o nosso Estado. Por isso estamos abertos ao diálogo”.

Competência – Participaram da abertura do Congresso o vice-governador e secretário da Educação, Flávio Arns, e os secretários estaduais José Richa Filho (Infraestrutura e Logística), Cássio Taniguchi (Planejamento) Luiz Carlos Hauly (Fazenda), Luiz Cláudio Romanelli (Trabalho e Emprego), Ricardo Barros (Indústria e Comércio), Alípio Santos Leal Neto (Ciência, Tecnologia e Ensino Superior), Jonel Nazareno Iurk (Meio Ambiente).

Cada um deles respondeu a uma pergunta específica dentro da sua área de competência, sobre o que cada pasta poderia fazer para atender as demandas apontadas pelas indústrias.

 As questões escolhidas foram as que surgiram de forma mais recorrente ao longo dos 20 Fóruns Setoriais, que Fiep promoveu entre abril e junho. Nos fóruns, um para cada cadeia produtiva do Estado, empresários, sindicatos e associações de cada setor discutiram com a Federação quais os principais entraves para o seu crescimento e o que o poder público, a Fiep e as próprias empresas podem fazer para superar estes problemas.

Segundo Rocha Loures, “a competitividade passa por entender e conhecer as cadeias produtivas e identificar quais são as estratégias que possam promover o pleno potencial das atividades já instaladas”.

Para mapear as potencialidades e dificuldades de cada cadeia, a Fiep designou um economista, aluno de um mestrado profissional, para acompanhar cada cadeia. Este acompanhamento permitiu um diagnóstico mais profundo destas atividades, melhorando a qualidade dos trabalhos dos fóruns setoriais e apontando os caminhos que precisavam ser percorridos para o desenvolvimento econômico e social do Paraná.

Votos em tempo real - Os secretários estaduais e o público do evento participaram de uma experiência. Foram projetadas num telão nove questões relativas ao desenvolvimento econômico do Estado. Em cada uma delas, os participantes deveriam elencar seu grau de importância, para isso, cada um dos cerca de 200 convidados do evento recebeu um dispositivo eletrônico, semelhante a um controle remoto, através do qual registrava seu voto. O resultado total era exibido em tempo real no telão.

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