Simadi
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. - 16/03/2011

Bancos rebaixam previsão de crescimento da economia

São Paulo ? Os bancos revisaram para baixo a previsão de crescimento da economia neste ano, indica levantamento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) divulgado ontem (15).

Segundo a pesquisa, a expectativa é que o Produto Interno Bruto (PIB) feche o ano com crescimento de 4,2%. Em fevereiro, a projeção era de 4,6%.

De acordo com o economista-chefe da entidade, Rubens Sardenberg, a previsão de um crescimento econômico mais baixo leva em consideração as medidas adotadas pelo governo para conter a inflação. “Esse número reflete a expectativa de que se a inflação não estiver recuando, novas medidas serão adotadas”.

Apesar de acreditarem na redução do ritmo de expansão da economia, os bancos aumentaram a previsão de inflação para este ano. Segundo a pesquisa, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deverá fechar o ano em 5,8% e o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) em 6,8%. No estudo anterior, a estimativa era de 5,5% para o IPCA e de 5,9% para o IGP-M, que determina o reajuste dos aluguéis.

As instituições financeiras também estimam redução no nível de expansão do crédito. De acordo com o estudo, a expectativa é que os empréstimos cresçam 17,4% neste ano. No levantamento anterior a previsão era de 18%. Sardenberg destacou que a queda deverá ser mais forte no crédito de recursos livres e no financiamento de veículos. A estimativa é que o volume emprestado para financiamentos sem direcionamento cresça 16,6%, a previsão anterior era de 17,3%.

Para as operações de crédito direcionado, no entanto, espera-se uma expansão acima da média, 18,9% no ano. Sardenberg atribuiu o crescimento maior da modalidade aos empréstimos concedidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Entre os 31 analistas ouvidos pela pesquisa, 50% consideraram que o aporte de R$ 55 bilhões feito pelo Tesouro Nacional ao banco de fomento vão na direção contrária das medidas para conter a inflação. Na avaliação das instituições financeiras, o aumento do volume de crédito concedido pelo banco fará com que sejam necessárias novas ações para combater o aumento sistemático dos preços.

Fonte: ABr

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