Responsabilidade Social

Balanço e perspectivas marcam a última reunião do CPCE de 2022

Evento contou com apresentação do diretor Executivo da Rede Brasil do Pacto Global, Carlo Pereira

05/12/2022

No dia 1º de dezembro, o Sistema Fiep, por meio do Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial – CPCE, promoveu a XXVI Reunião do Conselho Superior Paranaense de Cidadania Empresarial, marcando, ainda, a comemoração dos 18 anos do conselho. Atualmente, o CPCE é composto por 264 conselheiros e conselheiras, sendo 247 deles sêniores e 17 júniores.

Rui Brandt, diretor geral do CPCE e presidente do Sinpacel, abriu o evento falando sobre o alinhamento de propósito e excelentes resultados obtidos em 2022. “Foi um ano de realizações e que cada vez mais possamos resgatar valores e o compromisso de olhar para as pessoas”, disse.

Na sequência, o gerente de Assuntos Estratégicos da Fiep, João Arthur Mohr, citou que o presidente Carlos Valter Pedro está num evento do Centro de Formação de Atores Locais – CIFAL/ONU, nos Estados Unidos, enfatizando a importância da Federação nas pautas internacionais, além de reafirmar a importância dos Conselhos Temáticos da Fiep. “Os Conselhos trazem temas transversais para apoiar as indústrias a serem mais inovadoras e competitivas”, afirmou.

Carlo Pereira, diretor Executivo da Rede Brasil do Pacto Global, falou sobre o ESG e ODS como indutores da Cidadania Empresarial. Ele salientou o fato de o Paraná ter sido o estado com mais signatários do Pacto Global no mundo por muito tempo, além de ter recebido o primeiro HUB do Pacto, o mais ativo do Brasil entre os sete existentes. Em sua apresentação, ele afirmou que o mundo melhorou muito nos últimos 35 anos, que os riscos sociais e ambientais passaram a ser maiores do que os econômicos e que o ESG entrou de maneira definitiva nas empresas.

As diretorias regionais do CPCE, acompanhadas dos respectivos conselheiros e conselheiras, fizeram um balanço das ações desenvolvidas. Indianara Prestes Mattar Milléo contou sobre os Campos Gerais; Renata Amano, região Norte; Paulo Pereira Lima, da Noroeste; e Gilberto Luiz Bordin, da Oeste.

Rosane Fontoura, coordenadora executiva do CPCE, apresentou os indicadores do ano, que teve 50 eventos e reuniões com programações amplas em cima de quatro eixos: incentivos fiscais, educando na sustentabilidade, sustentabilidade na cadeia de valor e inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho. Ainda, organizações conselheiras receberam o Selo ODS: COCEC – Escola Nilza Tartuce, Hi Technologie e Unicuritiba.

No final do evento, para comemorar os 18 anos do CPCE, Renan Brandão, representante do Conselho Júnior, apresentou um slam – poesia criada na hora, tendo como inspiração o que foi exposto na reunião. Ele é um dos mentorados do Programa Mentoria CPCE 22/23.

Silas Moreli, coordenador administrativo e financeiro na CSN, que participa há cinco anos das reuniões, diz que integrar o CPCE é revigorante. “Quando a gente vem aqui, bebemos na fonte e vemos a importância da parte cidadã das empresas, da contribuição para a sociedade, e quando retornamos pra lá, a gente volta diferente.”

A assessora da presidência do UniBrasil, Wanda Camargo, integra o núcleo de instituições educacionais desde 2005 e disse que “o CPCE representa um território neutro, onde professores das várias instituições podem se reunir e pensar em projetos em comum e fizemos muitos ao longo desses anos, com colaboração de instituições e apoio da Fiep. Isso é um avanço para a educação paranaense.”

Estiveram presentes ainda representantes de várias organizações da sociedade civil que participam efetivamente para a redução de pobreza, melhoria da saúde e, prioritariamente, fomentando à educação de jovens, que têm seus projetos incentivados pelos Conselhos de Direitos e necessitam de aportes provenientes das Leis de Incentivo.

Rui Brandt finalizou o encontro salientando o alinhamento de propósito entre todos os presentes, lembrando que as pessoas nascem em dois momentos: ao nascer e ao achar um propósito e que, com certeza, todos no CPCE têm um propósito. “Queremos participar de movimentos e ações que levem o bem para as pessoas que precisam ou desejam. O propósito é o amor ao próximo e o próximo tem que ser o nosso protagonista.”