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Campo e lavoura03/09/2010

Mercosul fecha o cerco contra aftosa

Retirada da vacinação dominou os debates no parque


Com um misto de tensão e entendimento, representantes do setor pecuarista dos países do Mercosul discutiram o controle da febre aftosa na Bolívia, que ainda emperra a declaração da Amércia Latina como continente livre da doença com vacinação.

As lideranças dos países se encontraram ontem para reunião da Federação das Associações Rurais do Mercosul (Farm), no auditório da Farsul, na Expointer, e decidiram que o intercâmbio entre os países do bloco deve ser intensificado para que a imagem da carne latinoamericana seja mais valorizada no comércio internacional.

Menos interferência da política partidária no setor pecuarista e mais integração na definição das estratégias para a erradicação da aftosa são as maiores cobranças dos pecuaristas bolivianos – e também dos demais integrantes da Farm. Com sete milhões de cabeças, a Bolívia teve seu último foco de aftosa registrado em 2007, em Santa Cruz.

– Queremos participar do plano estratégico de controle da doença, trocando experiências com os países do Mercosul, especialmente o Brasil – afirma Christian Ivanovic, presidente da Confederação de Criadores de Gado da Bolívia, que diz ser inviável a meta estipulada pelo governo Boliviano de declarar o país livre da aftosa em dezembro de 2011.

Em resposta à incredulidade do compatriota, o diretor do Serviço Nacional de Sanidade Agropecuária da Bolívia, Romeo Amorín, garantiu que, até agora, considera a meta possível, com possibilidade de revisão se for necessário.

Discurso conciliador também fez o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Francisco Jardim, defendendo a integração dos países e o envolvimento dos produtores nas decisões sobre a contenção da aftosa. Depois de participar da reunião da Farm, no Fórum Canal Rural, na Casa RBS, reforçou que não vacinar os rebanhos é um risco.

Fonte: Zero Hora, 03/09/2010

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