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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou a entrada em operação das linhas emergenciais do Plano Brasil Soberano, voltadas a empresas exportadoras impactadas pelas tarifas impostas pelos Estados Unidos. O pacote soma cerca de R$ 40 bilhões, destinados a projetos de investimento, aquisição de máquinas e equipamentos, além de capital de giro.
As linhas de crédito estão disponíveis para exportadores que comprovem impacto mínimo de 5% nas receitas em função das tarifas norte-americanas. A verificação do enquadramento deve ser realizada diretamente no site do BNDES, na seção de critérios de prioziração .
Linhas de financiamento disponíveis
O programa contempla diferentes modalidades, com condições específicas para grandes empresas e micro, pequenas e médias empresas (MPMEs). A linha de investimento é destinada à adaptação da atividade produtiva, ao fortalecimento das cadeias produtivas e à inovação tecnológica, com taxas a partir de 6,05% ao ano para grandes empresas e 7,13% ao ano para MPMEs, e prazos de até 10 anos, incluindo dois anos de carência. Já a linha de bens de capital financia a aquisição de máquinas e equipamentos, em condições semelhantes às do investimento, mas com prazo máximo de cinco anos e carência de um ano.
No caso do capital de giro, o crédito apoia os gastos operacionais gerais de exportadores, com taxas que variam de 8,19% a 10,31% ao ano, de acordo com o porte da empresa, e prazos de até cinco anos, com um ano de carência. Existe ainda a linha de capital de giro diversificação, voltada à produção pré-embarque de bens sujeitos à tarifa de 50%, incentivando a busca por novos mercados. Nesse caso, os juros partem de 7,10% ao ano em apoio direto e 8,19% ao ano via agentes financeiros, com a exigência de compromisso de exportação equivalente ao valor financiado, excluídas as exportações aos Estados Unidos.
Por fim, o capital de giro diversificação complementar se aplica a bens com tarifas a partir de 10%, trazendo taxas vinculadas à Selic ou à SOFR. O prazo pode chegar a sete anos, com um ano de carência.
Saiba mais detalhes no Informativo_BR_SOBERANO.pdf
Condição de manutenção de empregos
As empresas beneficiadas pelo Plano devem assumir compromisso de manutenção ou expansão de postos de trabalho. O monitoramento será feito com base nos dados do eSocial, comparando a média de empregados entre julho de 2024 e junho de 2025 com o período de 12 meses após a contratação do crédito.
O descumprimento da cláusula implicará na perda do benefício da taxa de juros, passando a incidir retroativamente os encargos financeiros equivalentes à Selic.
Mais informações
Sobre as linhas estão disponíveis na página oficial do Plano Brasil Soberano no site do BNDES.
No Paraná, o atendimento às indústrias é realizado pelo Núcleo de Acesso ao Crédito (NAC) do Sistema Fiep, pelo e-mail nacpr@sistemafiep.org.br ou WhatsApp (41) 9.8717-4027.
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