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O primeiro Encontro Paranaense de Meio Ambiente Industrial e Sustentabilidade (EPMAIS) foi realizado nos dia 29 e 30 de outubro. A abertura foi conduzida por Nilo Cini Junior, coordenador do Conselho Temático de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Fiep, representando o presidente Edson Vasconcelos. Ele destacou o objetivo do evento: compartilhar conhecimento e reconhecer boas práticas para inspirar o setor a ir além.
Fabricio Castilho Haesbaert, Chefe de Gabinete da Sanepar, enfatizou os esforços da companhia em prol da sustentabilidade, enquanto José Luiz Scroccaro, diretor-presidente do Instituto Água e Terra (IAT), salientou que o evento representa um passo importante para enfrentar as mudanças climáticas. Ele lembrou que o legado sustentável deve começar com nossa geração. “Sempre falamos em deixar um legado para a geração futura, mas vou dizer aos senhores, a geração futura é a nossa. Temos que deixar um legado para a nossa geração como exemplo e para podermos incitar a geração que continua,” declara.
O painel de abertura abordou a “Agenda ESG da Indústria“, explorando a interação dos ODS com a agenda ESG. Aline Calefi, gerente de responsabilidade social do Sesi Paraná, apresentou o programa de Mentoria ESG e destacou que a Fiep foi a primeira federação signatária do Pacto Global, Ela apresentou resultados do programa de Mentoria ESG, que somente 2023, teve 371 indústrias diagnosticadas. O programa auxilia indústrias na incorporação de práticas sustentáveis e de responsabilidade social conforme os princípios ESG. As indústrias que completam o programa recebem um selo, destacando suas práticas de sustentabilidade. Aline também explanou a Gestão da sustentabilidade GRI (Global Reporting Initiative), realizada pelo Sesi, e reiterou que há 10 anos o Sistema Fiep possui um relatório de sustentabilidade.
Aline Leão, do Pacto Global da ONU – Rede Brasil, apresentou a “Ambição 2030”, que busca acelerar o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) por meio de metas concretas. Em seguida, Elias Zydek, diretor-presidente da Frimesa, compartilhou práticas de ESG da empresa, incluindo um programa de suinocultura certificado e transição energética, que já alcançou 97,5% de energias renováveis e 33% de redução de emissões.
Henrique Luvison da Silva, da Klabin, detalhou a Agenda Klabin 2030, alinhada aos ODS e focada em crescimento sustentável com metas de curto, médio e longo prazo. A sessão da manhã encerrou com perguntas e respostas mediadas por Fernando Mizote, diretor da Fiep.
O painel sobre Mercado de Carbono e Mudanças Climáticas trouxe a visão de dois especialistas na área de gestão climática e mercado de carbono. Ivan Tomaselli, fundador diretor-presidente da STCP Engenharia de Projetos, e Paulo Zanardi KR, diretor de Mudanças Climáticas da GSS Carbono e Bioinovação. Zanardi apresentou os projetos de restauração trabalhados pela GSS e a plataforma Repenso.
A gerente de Recursos Hídricos da Sanepar, Ester Mendes, apresentou o Programa Água Segura, que visa promover a segurança hídrica. Este programa tem ações tanto de pequeno porte, com parcerias nos municípios, como ações a longo prazo, como a Reserva Hídrica do Iguaçu, que terá capacidade para armazenar 2 bilhões de litros de água, volume suficiente para abastecer Curitiba por cinco dias.
Foram apresentados cases pelo gerente-geral de Manutenção da Renault, Marcelo Aroldi e pelo gerente e pelo diretor de Desenvolvimento Tecnológico do CIBiogás, Felipe Marques, que exemplificam soluções para a mitigação de emissões de gases de efeito estufa.
a 7ª Edição do Seminário Paranaense de Logística Reversa, maior e mais tradicional evento sobre o tema no Estado do Paraná. Neste ano, o seminário fez parte do 1º Encontro Paranaense de Meio Ambiente Industrial e Sustentabilidade (EPMAIS).
O coordenador do Conselho Temático de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Fiep, Nilo Cini Junior, iniciou o painel com a provocação sobre planejamento que temos em todas as ações do nosso dia a dia, como trajeto, lista de compras de supermercado e uma pequena reunião com os amigos em casa. Tudo envolve planejamento, gestão de tempo, divisão de tarefas. E, ao final, a gestão dos resíduos. É aí que entra a logística reversa, cujo propósito é garantir o retorno de bens ou materiais após o consumo, visando minimizar o impacto ambiental e maximizar o valor residual de produtos descartados. Nilo, que também é presidente do Instituto Brasileiro de Logística Reversa (ILOG), apresentou um panorama geral sobre as possibilidades de trabalhar a logística reversa e pontuou que as práticas são uma via de mão dupla, devem ser levadas para casa e para o trabalho e vice-versa. Os conceitos aplicados na indústria podem ser trazidos para o dia a dia. Os dados brasileiros as respeito do controle de resíduos são desafiadores, o Brasil recicla menos de é um dos que mais produz resíduos no mundo e recicla menos de 5%.
Rafael Costa, do InPAR - Instituto Paranaense de Reciclagem, trouxe um breve histórico sobre a reciclagem desde os tempos antigos, e abordou também a responsabilidade compartilhada em relação a sustentabilidade. Costa mostrou um panorama nacional e estadual da logística reversa e quais os desafios perante a legislação.
Gesner Oliveira, representante da GO Associados, abordou de maneira profunda os aspectos e incentivos econômicos ligados à reciclagem, destacando como as políticas públicas têm um papel essencial no apoio a essa prática em diversos setores. Oliveira enfatizou as oportunidades que a reciclagem oferece à economia brasileira no contexto atual, ressaltando que, além de reduzir o desperdício de recursos, ela impulsiona setores estratégicos e promove o desenvolvimento sustentável. Segundo ele, uma abordagem mais ampla e integrada de reciclagem pode fortalecer a economia nacional, gerando empregos e alinhando-se às tendências globais de economia circular e responsabilidade ambiental.
O seminário também contou com a apresentação da coordenadora de Saneamento Ambiental e Economia Circular na Secretaria do Desenvolvimento Sustentável do estado do Paraná (Sedest), Isabella Tioqueta e finalizou com sessão de perguntas e respostas moderadas pelo presidente do Sinpacel, Rui Brandt.
Para encerrar a programação, o painel de Economia Circular apresentaou uma visão geral do tema, com foco na recente "Estratégia Nacional de Economia Circular" e na "ISO 59.000". Após essa introdução, serão expostos casos práticos do Hub Incríveis, COCAL e Votorantim, trazendo soluções inovadoras e debatendo os desafios para a adoção de práticas circulares nas indústrias. Participaram do painel Natacha Britschka, da FIES), Simone Carvalho, da ABIPLAST e Gustavo Aizzo, da COCAL. Para ilustrar os cases em Economia Circular, se apresentaram Ramon Jung, da Baanko, Eduardo Porcíncula da, Votorantim/Verdera e Ricardo de Morais, pesquisador do Senai Paraná.
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