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Uma olimpíada que desafiou estudantes brasileiros de escolas
públicas e privadas com questões de matemática aplicada e lógica computacional,
além do desenvolvimento de uma solução envolvendo tecnologia e prototipagem
de aplicativo para solucionar problemas reais da sociedade relacionados aos Objetivos
do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. Assim foi a 1ª
Olimpíada Brasileira de Tecnologia (OBT) promovida pelo
Instituto Alpha Lumen de Impacto Social em parceria com o MIT - Massachusetts Institute of Technology Brazil e o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), realizada
de maneira remota no período de 16 de agosto a 06 de novembro de 2021.
As equipes vencedoras seguem agora para o Desafio do APP, que inicia no dia 15 de novembro e segue até o dia 15 de janeiro de 2022, quando terão que desenvolver, na prática, o aplicativo proposto durante a competição. A equipe da categoria escola pública e a equipe da categoria escola privada que desenvolver o melhor aplicativo ganhará um curso no MIT, em Boston, nos Estados Unidos, em março de 2022.
“Com mais de três mil estudantes inscritos em 15 estados, apenas 20% foram aprovados para a segunda fase da competição, sendo o Paraná representado por apenas três instituições de ensino e conquistando o Ouro com o Colégio Sesi da Indústria”, explica Luianne Rodrigues dos Santos, Física e Mestre em Ensino de Ciências, professora do Colégio Sesi da Indústria - CIC, que acompanhou a equipe durante toda a competição. “Agora, eles seguem para o Desafio do APP com objetivo de programar e desenvolver o aplicativo que prototiparam nas duas primeiras fases da Olimpíada. Se ganharem, irão participar do curso gratuito de uma semana no MIT”, explica.
O Desafio do APP será uma maratona de programação, com o objetivo de transformar em aplicativos funcionais as soluções prototipadas pelos times durante a OBT. O aplicativo será avaliado por um júri especializado composto por integrantes do MIT Brazil, ITA e Instituto Alpha Lumen e por um júri popular, por meio de votação online.
No total, 20 times participam do Desafio do APP, sendo os 10 melhores times ranqueados pelas notas da primeira e da segunda fase da OBT e os 10 times que obtiverem o melhor desempenho na prova optativa de programação básica, que será realizada de 11 a 13 de novembro, para seleção das equipes que não foram ranqueadas durante a Olimpíada, mas que desejam participar do Desafio do APP para concorrer ao curso no MIT.
No dia 29 de janeiro, será revelada a equipe vencedora do Desafio – categoria Escola Pública e Escola Privada, que irá realizar o curso no Massachusetts Institute of Technology, nos Estados Unidos, conforme o andamento da pandemia.
Projeto vencedor fomenta a agricultura familiar para diminuição da pobreza:
De acordo com a ONU, o fomento da agricultura familiar contribui para a diminuição da pobreza e da desigualdade no meio rural, fortalecendo também o abastecimento alimentar e o desenvolvimento sustentável local.
A partir dessa informação, os alunos da equipe Odyssey, formada por estudantes do 2º e do 3º ano do Ensino Médio do Colégio Sesi da Indústria - CIC, em Curitiba, escolheram os ODS 2- Fome Zero e Agricultura Sustentável e ODS 8 - Emprego Decente e Crescimento Econômico, para desenvolver um aplicativo de venda que conecta agricultores familiares diretamente a pontos comerciais e transportadores, oferecendo preços mais justos para o comprador e maior renda para o produtor.
Os argumentos para a escolha do problema e que baseou o desenvolvimento da ideia para a criação do aplicativo pelos alunos é explicada por eles neste vídeo de três minutos, enviado para a banca da OBT como parte dos materiais solicitados durante a competição.
O app, denominado “Wi Harv” também tem como objetivo incentivar a agricultura sustentável com dicas de manejo, insumos e, futuramente, buscar parcerias com universidades para aproximar o agricultor das pesquisas que envolvem e favorecem sua produção.
“Wi significa lua em uma das línguas indígenas oriunda da América do Norte, enquanto Harv remete a colheita, em inglês. Os dois juntos formam a ‘Lua da Colheita’, que é a Lua cheia e, até hoje, existe a crença de que essa é a Lua para se fazer colheitas, normalmente no mês de agosto”, explica Yasmin Vitória, aluna do 3º ano do Ensino Médio integrante da equipe que, além dela, é formada pelos alunos do Ensino Médio Cauê Gonçalves (2º ano), Esther Hikari Kimura Nunes (3° ano), Ever Felliphe Sousa da Costa (2° ano) e Yuri Ribeiro de Andrade Madzgaua (2° ano), mediados pelas professoras Amanda Pugsley Nacarato (Biologia, Iniciação Científica e Robótica) e Luianne Rodrigues dos Santos (Física e Robótica).
“Participar da OBT foi uma oportunidade para conhecer pessoas e compartilhar meus conhecimentos e experiências. Agora, seguimos com o Desafio do APP para que possamos desenvolver efetivamente a nossa ideia, com foco na conquista do prêmio final que é a viagem e o curso no MIT, nos Estados Unidos”, explica o integrante da equipe Ever Felliphe Sousa da Costa.
Medalhistas de Ouro da OBT também são vencedores de outras Olimpíadas do Conhecimento:
Além de medalha de Ouro na Olimpíada Brasileira de Tecnologia (OBT), os alunos Cauê Gonçalves e Ever Felliphe Sousa da Costa são medalhistas de Ouro na Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA) e estão concorrendo a uma vaga para representar o Brasil na etapa internacional da competição que será realizada em 2022, na França.
Além deles, Esther Hikari Kimura Nunes também é medalhista de Prata na OBA e, ao lado de Ever também é medalhista de Bronze na Olimpíada Nacional de Ciências (ONC).
“Vejo as Olimpíadas Científicas como uma oportunidade para me colocar em desafios, além de exercitar todo o conhecimento que venho acumulando durante o meu tempo dedicado aos estudos”, completa Ever.
Sobre a 1ª Olimpíada Brasileira de Tecnologia (OBT):
A
OBT é uma olimpíada que visa apresentar mais de perto a área de TI (Tecnologia da Informação) para estudantes
e professores de escolas públicas e privadas em todo o território nacional, mostrando-a como poderosa
ferramenta para a geração de soluções efetivas à sociedade, inclusão
e desenvolvimento socioeconômico. Ao longo da Olimpíada, os participantes são desafiados a resolver problemas
de matemática aplicada e lógica computacional, estudar e apresentar problemas presentes em suas comunidades
locais, regionais ou nacionais associados aos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) e prototipar soluções.
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