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Lideranças do setor produtivo
paranaense, incluindo diretores da Fiep e representantes de indústrias paranaenses, estiveram reunidos, em 9 de julho,
por videoconferência, com o ministro-chefe da Casa Civil, Walter Souza Braga Netto, e executivos do ministério.
No encontro, foram apresentadas as diretrizes do programa Pró-Brasil, projeto elaborado para planejar a reestruturação
socioeconômica do país pós-pandemia.
Criado como resposta aos impactos relacionados à crise do novo coronavírus, o programa tem o objetivo de integrar e aprimorar ações estratégicas de diversas áreas do governo para impulsionar a recuperação e retomada do crescimento socioeconômico. Segundo o ministro, o Pró-Brasil estabelece ações prioritárias e também mecanismos para fiscalização sobre a aplicação das medidas planejadas. “Com o plano, o Brasil vai decolar, o caminho da prosperidade está garantido”, afirmou Braga Netto.
Entre as principais metas do programa estão a melhoria da produtividade, realização de investimentos estruturantes e ações estratégicas do setor público. Para isso, é dividido em dois eixos principais. O eixo Ordem abrange medidas relacionadas ao arcabouço legislativo e a marcos regulatórios que possam aumentar a segurança jurídica para investimentos privados, melhorar o ambiente de negócios e mitigar os impactos da crise causada pela pandemia. Já o eixo Progresso está ligado a investimentos em obras, tanto públicas quanto em parceria com o setor privado.
No encontro, as lideranças empresariais paranaenses destacaram principalmente a necessidade de que a Reforma Tributária seja uma das ações prioritárias para contribuir no processo de retomada do país. “Não podemos perder a oportunidade de realizar essa reforma. Retirar a carga tributária sobre a produção é essencial neste momento, já que isso tem forte peso na formação de custos dos nossos produtos e prejudica nossa competitividade”, afirmou o presidente da Fiep, Carlos Valter Martins Pedro
A importância da Reforma Tributária foi reforçada também pelo presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, atual coordenador do G7, grupo que reúne as principais entidades representativas do setor produtivo paranaense. Entre outras ações, ele também pediu que o governo priorize investimentos em infraestrutura. “Temos uma demanda muito grande nessa área. Não haverá desenvolvimento se não investirmos em infraestrutura”, disse. A reunião teve ainda a participação de outros presidentes de entidades do G7, incluindo o presidente da Fecomercio, Darci Piana, vice-governador do Paraná.
Por parte do governo federal, também participou o secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos Alexandre Da Costa. “Estamos juntos nessa agenda de reduzir o Custo Brasil e direcionar os investimentos para onde sejam mais efetivos”, disse. “O gasto público precisa ter mais efetividade, mas a grande maioria dos investimentos será privada, por isso estamos trabalhando muito em marcos regulatórios”, acrescentou.
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