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Eco Verde

30 de junho de 2011

Sem reciclagem, entulho de obras dobra no Rio

Tem sido cada vez mais comum esbarrar com uma caçamba de entulho nas esquinas do Rio. Com a aproximação da Copa do Mundo e das Olimpíadas, a tendência é que elas se incorporem de vez à paisagem. A notícia é boa, sem dúvida, mas junto com ela vem o cheiro forte de problema antigo e mal resolvido: o que fazer com esse lixo?

No último ano, o volume diário de resíduos da construção civil no aterro de Gramacho passou de 800 toneladas para 1.600 toneladas. Juntando com o entulho das obras da prefeitura são 2 mil toneladas ou 20% de todo o lixo gerado diariamente na cidade. Para piorar, algumas pessoas têm o hábito de deixar sacos com restos de obra na beira de rios ou de estradas. Ou seja, o índice pode chegar a 40% ou até 50%.

Uma resolução do Conama e uma lei estadual estabelecem que esses pedaços de concreto, telhas quebradas e restos de argamassa deveriam ser reciclados e reaproveitados. Mas isso não acontece. Há 15 anos, Belo Horizonte tem três usinas públicas de reciclagem de entulho. No Rio, umas poucas usinas particulares cobram para processar esse lixo e não aceitam se vier sujo. O estado tem um projeto de logística e coleta em ecopontos na Baixada. Também está licitando a construção de duas usinas na região, mas sem previsão de quando entrará em funcionamento.

O professor Romildo Toledo, da Coppe, diz que a tecnologia disponível permite tratar esses resíduos e usá-los na produção de concreto ou na pavimentação de ruas. Reduzindo o desperdício, o uso de recursos naturais como areia e brita e evitando a emissão de gases de efeito estufa. Falta vontade política. Na segunda-feira, a Caixa anunciou a criação de uma linha especial de crédito para prefeituras que queiram investir na reciclagem de entulho. Talvez fosse esse o incentivo que estava faltando.

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