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Empresários e sindicatos do setor da construção se reuniram no dia 7 de junho na Federação
das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) para discutir as demandas e os desafios do setor, que está
superaquecido em todo o País. O encontro fez parte da programação dos Fóruns Setoriais que a Fiep
promove desde abril para avaliar de que forma a Federação, o poder público e os sindicatos podem melhorar
as condições de produção e alavancar o crescimento de cada setor industrial.
Participaram
do fórum empresários do Sinduscon Oeste, Noroeste, Norte, Sinduscon-PR e do Sindicato das Empresas de Eletricidade,
Gás, Obras e Serviços do Estado do Paraná (Sineltepar). Além disso, estavam presentes membros
da Fiep, incluindo o presidente, Rodrigo da Rocha Loures, que destacou a importância do setor para a economia paranaense
e citou as políticas públicas, o sistema de representatividade empresarial e o dia-a-dia de cada empresa como
desafios a serem encarados pelas indústrias.
A primeira reunião aconteceu em 2009 e, agora em 2011, as
partes voltam a se encontrar para ver o que já foi feito e o que continua sendo necessidade. Atualmente, os principais
entraves levantados pelos empresários da construção referem-se à mão de obra qualificada,
à alta carga fiscal e tributária, ao trabalho informal e à falta de uma gestão pública
profissional.
Mercado aquecido - Com a ascensão de milhares de brasileiros à classe
C, o Brasil vive um momento de expansão do mercado imobiliário e da construção civil. Segundo
dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), o número de empregos na construção
civil no País chegou a mais de 2,5 milhões de pessoas em 2010 e, no Paraná, mais de 140 mil pessoas foram
empregadas pelo setor.
"São mais de 170 mil empresas que trabalham na área no Brasil e mais de 15 mil
no Estado", informa Evânio Felippe, economista da Fiep. "Na área da construção civil, a demanda
por técnicos vai crescer bastante. Com novas tecnologias, o setor vai demandar profissionais mais bem preparados e
o Senai está capacitando esta mão de obra", lembrou Rocha Loures.
Educação e mão
de obra - Para atender algumas demandas da construção civil, o Sistema Fiep oferece, por meio
do Senai Paraná, cursos profissionalizantes na área de obras e edificações, treinamentos de segurança
para operadores de máquinas, aplicação de revestimentos cerâmicos, atualização para
mestre de obras, curso de operador de elevador de obras e vários outros produtos e serviços nas áreas
de tecnologia e educação profissional.
Outras casas do Sistema Fiep, como o Sesi Paraná, o Centro
Internacional de Inovação (C2i) e a Unindus, também disponibilizam diversos atendimentos em inovação,
responsabilidade social, saúde e segurança no trabalho, pesquisas e análises e relacionamento com sindicatos.
Confira, a seguir, em vídeo, como foi o Fórum Setorial da Construção Civil: