27 de agosto de 2021
Relações Sindicais | IST Londrina
Estruturas do Sistema Fiep em Londrina incentivam a inovação nas indústrias

O IST em TIC, bem como o HUB de Inteligência Artificial, foram apresentados aos sindicatos

A inovação é um fator de competitividade para as indústrias e, também, uma necessidade. E o Sistema Fiep vem apoiando as instituições de todo o país nesse processo de inovação e de transformação digital. E algumas estruturas em Londrina têm um papel fundamental para isso: o Instituto Senai de Tecnologia da Informação e Comunicação (IST TIC) e o Hub de Inteligência Artificial. Os espaços foram apresentados nesta sexta (27) por Henry Carlo Cabral, gerente do Instituto, Silvana Kumura, coordenadora de serviços de Tecnologia e Inovação, e Nathália Nolepa, analista de negócios, em mais uma edição do Por dentro do Sistema Fiep, uma iniciativa da Gerência de Relações Sindicais.

O Instituto Senai de Tecnologia da Informação e Comunicação iniciou suas atividades em 2013, com uma estrutura física moderna com cerca de 2 mil metros quadrados de laboratórios e salas de trabalho para os pesquisadores. Entre os principais serviços, estão os de tecnologia da informação e comunicação, com destaque para os serviços de inteligência artificial, entre outros muitos relacionados às TICs, e os de sistemas embarcados. “Embora localizado em Londrina, o Instituto não é de Londrina, é do Paraná e do Brasil, já que temos clientes em diversos estados e atuamos de forma integrada aos demais institutos. É, também, o maior IST do país, justamente por essa possibilidade de trabalhar em todos os setores”, explica Henry. Segundo o gerente, só neste ano, a equipe desenvolveu mais de 80 projetos.

Mas para que esse trabalho gere importantes resultados, é preciso que ele esteja integrado a outras soluções de inovação e tecnologia, em uma estrutura cujas ações se complementem. “Essas soluções são oferecidas em uma infraestrutura física que contempla o Hub de Inteligência Artificial, a fábrica de software e bureau de teste e qualidade de softwares, além de quatro laboratórios: o de eletrônica, o de automação, o de experimentação industrial e o de metrologia”, explica a coordenadora Silvana Kumura.

No Hub de Inteligência Artificial, cujo objetivo é promover a adoção das tecnologias de IA pela indústria brasileira, um dos destaques oferecidos é um programa de residência voltado ao tema, com foco na formação de capital humano apto a desenvolver e aplicar projetos em empresas parceiras. O ciclo do programa é de um ano. Outra iniciativa do Hub é o AI Corporate Innovation, que conecta grandes empresas a startups para implementação de tecnologias de indústria 4.0 em seus processos.

A transformação digital também é um tema em destaque para a equipe que trabalha com inovação e tecnologia em Londrina. Há parcerias com diversas empresas, como a Copel Mercado Livre, para digitalização de processos da empresa, e a Sanepar, com o foco na modernização de softwares de atendimento ao cliente. “Além disso, só em 2020, desenvolvemos mais de dez projetos voltados para saúde, segurança e longevidade do trabalhador, incluindo alguns relacionados aos cuidados dos pacientes e combate à pandemia”, explica Nathália Nolepa.

Editais fomentam incentivam a inovação

Segundo Nathália, o objetivo das estruturas da unidade é ajudar as empresas a conseguir opções viáveis para seus projetos. “Fazemos o cliente refletir se, por exemplo, ele deve ir direto para a etapa de desenvolvimento de produto, ou se não é mais interessante antes buscar um parceiro e validar a ideia. O intuito é testar hipóteses para verificar a viabilidade e depois estabelecer parcerias com empresas da região para colocar as soluções mercado”, explica.

E nesse sentido, os editais são ferramentas importantes para ajudar as indústrias a tirar os projetos do papel. “Mas antes de chegar a essa etapa, a empresa precisa entender qual é o valor que a inovação vai trazer, ou seja, qual é a proposta de valor, para depois buscar fontes extras de fomento”, comenta Silvana.

Ela lembra que, no ano passado, a maior parte de recursos de fomento foi voltada à área da saúde, para enfrentamento da Covid-19. “Mas existem excelentes opções de editais pelo Sistema Fiep, Senai, Finep, Fundação Araucária, entre outros. E os sindicatos podem ser ótimos radares para a inovação, no sentido de aproveitar o que o Sistema Fiep tem a oferecer e mostrar isso às indústrias”, complementa a coordenadora.

Dois editais foram destacados pela equipe: a Chamada Paranaense de Inovação Industrial, com foco nas micro, pequenas, médio e grande porte do estado do Paraná, e que está com inscrições abertas até 30/09, e o Startup.Tech, voltado à inovação aberta. “Essa iniciativa é vantajosa porque possibilita que a startup ofereça o serviço para uma grande empresa que, por sua vez, vai atuar com um produto já maduro. E aí o Instituto entra para adequar ou apoiar o produto de acordo com o que a empresa demandante precisa”, finaliza.

 

Assista abaixo à apresentação completa:

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