Buscar tecnologias para se reinventar tem sido uma alternativa para muitas empresas, especialmente em um período de pandemia. E uma das missões do Sistema Fiep, por meio do Senai no Paraná, é contribuir para isso. “Precisamos incentivar que as nossas indústrias entendam a importância de inovar e busquem por isso”, explicou Fabrício Luz Lopes, gerente executivo de Tecnologia e Inovação do Sistema Fiep, no bate-papo virtual que aconteceu na última sexta (14) com representantes dos sindicatos.

Ele apresentou a área, bem como os principais serviços ofertados às indústrias. Um dos destaques foi a ampla rede de institutos de tecnologia e inovação. “São sete Institutos Senai de Tecnologia (IST) pelo Paraná, que atuam atendendo a setores específicos da indústria e são focados na prestação de serviços técnicos de metrologia e apoio a certificações e laudos, bem como consultorias. E dois Institutos Senai de Inovação (ISI), que trabalham em rede e com atuação transversal, com foco em pesquisa e desenvolvimento”, explica. Também fazem parte dessa rede a Aceleradora, que promove o empreendedorismo industrial em startups, o Hub de Inteligência Artificial e o Centro de Mobilidade Sustentável e Inteligente.

Integração entre indústrias

Essa rede também ajuda a integrar indústrias com desafios similares, auxiliando-as a viabilizar projetos comuns. Um exemplo foi o desenvolvimento de baterias com o sistema start-stop, com maior vida útil e melhor qualidade elétrica. “Unimos algumas empresas do setor e desenvolvemos em conjunto uma bateria mais competitiva. O projeto foi, em grande parte, subsidiado pelo Senai, e o restante do valor de investimento foi dividido pelas demais indústrias, de forma parcelada”, conta o gerente executivo.

Essa integração é fundamental, já que muitas vezes os custos que envolvem projetos de inovação são elevados. “Inovar ainda é caro no Brasil e em diversos lugares do mundo. Por isso, precisamos buscar incentivos para que nossa indústria desenvolva produtos de alto valor agregado”, acrescenta Lopes. Para ele, os sindicatos podem ser uma porta de entrada para trazer empresas do mesmo setor dispostas a dividir os investimentos de uma tecnologia.

Junto com a contratação de serviços voltados à pesquisa e ao desenvolvimento, o Sistema Fiep dá orientações em relação a linhas de financiamento e a formas de subsídios. E esse apoio na obtenção de recursos não tem custo para as empresas contratantes.

Outra forma que a instituição tem de apoiar as indústrias são os editais de inovação, voltados a diversos setores. No Edital Sesi Tech 2019, por exemplo, o Sesi disponibilizou R$ 10 milhões para investimento em ideias inovadoras de segurança e saúde na indústria. Foram 192 ideias inscritas e 28 projetos aprovados. Há, ainda, iniciativas apoiadas pela instituição e programas voltados a soluções em inteligência artificial, entre outros exemplos. 

Serviços que geram resultados

Fábio Pires Leal, presidente do Sindicato da Indústria da Extração de Minerais Não Metálicos do Paraná (Sindiminerais), teve boas experiências na utilização de serviços da gerência executiva de Tecnologia e Inovação. “A produção de papel usa diversos tipos de minérios e há alguns específicos que ajudam o produto a ficar na cor branca. E foi o Instituto Senai de Tecnologia (IST) em Celulose e Papel, de Telêmaco Borba, que nos auxiliou a melhorar o nosso processo para separar o minério escuro do claro”, conta.

Depois disso, o Senai ainda apoiou em um projeto de beneficiamento de talco e em um estudo de eficiência energética. “Fiquei bastante satisfeito com esse trabalho e com a economia que ele vai nos proporcionar”, concluiu o presidente.

Para saber mais sobre os serviços de Tecnologia e Inovação, acesse https://www.senaipr.org.br/tecnologiaeinovacao/

Assista à apresentação completa abaixo: