Com o setor farmacêutico em expansão, as empresas estão procurando meios para desenvolver drogas mais seguras e confiáveis que atendam ao paciente, reduzindo o potencial de risco ou falha no tratamento. Com isso, o segmento encara vários desafios, que vão desde a preocupação das reações adversas até a identificação de qual grupo de pacientes terá efetividade esperada ou não, o que depende de cada perfil genético.
Um dos marcos históricos para o setor foi o corte de investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento, com reestruturação do mercado. Essas mudanças ocorreram devido à retirada de recursos por parte dos investidores, que alegaram não obter resultados positivos em relação ao desenvolvimento de novas drogas. Nesse período, apenas 21 novas drogas foram aprovadas pelo FDA (Food and Drug Administration), nos Estados Unidos, para uso clínico.
Potencial - Entretanto, as novas tecnologias em genética humana, como os testes de biologia molecular e novos métodos de diagnósticos, podem fornecer aos pesquisadores mais informações que o ajudam a direcionar a pesquisa de um novo medicamento, com a finalidade de atender as necessidades específicas de cada paciente, melhorando a eficácia e segurança do tratamento.
Essas tecnologias têm o potencial de reduzir o tempo e o custo, tanto na fase de desenvolvimento do medicamento, como também no tratamento do paciente, beneficiando o setor. Atualmente, o mercado brasileiro ocupa a 6º posição no ranking mundial, mas tem perspectiva de ficar entre os cinco. O Brasil está acima da média do mercado mundial (5% ao ano), com uma vertente de crescimento nas vendas de dois dígitos ano após ano.
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