Blog

Observatórios

Acompanhe nas redes sociais:
  • Twitter
  • Facebook
  • Youtube
Enquete

O que achou do novo blog?

Cadastre-se

e receba nosso informativo

Petrobras aposta no biodiesel extraído de microalgas

" Os cientistas estudam e produzem dez espécies de microalgas, no local, que são capazes de crescer em água de produção de petróleo. Hoje o diesel vendido nos postos tem em sua composição ..."
clique para ampliar clique para ampliar Os cientistas estudam e produzem dez espécies de microalgas, no local, que são capazes de crescer em água de produção de petróleo.

Hoje o diesel vendido nos postos tem em sua composição 2% de biodiesel, produto gerado após processamento de plantas brasileiras oleaginosas - que possuem gordura e óleo. Mas por força da Lei 11.097/05, a partir do ano que vem serão 5% de biodiesel no combustível.
Essa é uma das razões que levaram a Petrobras a estudar o assunto e descobrir novas fontes geradoras. Por enquanto, alguns dos vegetais mais utilizados para a produção ou pesquisa são a soja, palma, girassol e linhaça, todos que brotam ao ar livre, segundo informações da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária). Mas em abril a petrolífera inovou e inaugurou planta piloto para o cultivo de microalga, com o objetivo utilizá-las na produção de biodiesel.O centro de pesquisa e cultivo fica em Extremoz (RN) e está em atividade em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Incluída em projeto da empresa, iniciado em 2006, de relacionamento com instituições de ensino brasileiras para pesquisas, a planta já tem alguns resultados. As microalgas, em testes preliminares, apresentaram maior índice de produtividade de óleo do que as demais matérias-primas cultivadas no País.

Ainda sem previsão, o gerente de gestão tecnológica da Petrobras Biocombustível, João Norberto Noschang Neto, afirma que a companhia entrou na fase de produção em grande escala do produto e da extração do seu óleo.

Ele explica que as microalgas se reproduzem em tanques. Depois de coletadas, os pesquisadores realizam a extração do óleo desses organismos. A etapa seguinte é separar o líquido gorduroso da glicerina, processo denominado transesterificação, realizado por meio de mistura com outros produtos e decantação. Desta maneira, o óleo fica mais fino e compatível com o biodiesel.

"As microalgas têm potencial para produzir mais óleo por hectare do que a palma, que é a oleaginosa que possui mais produtividade", garantiu Noschang Neto, ao explicar um dos motivos que levam a Petrobras a pesquisar a espécie.

No entanto, o gerente afirma que atualmente, com a produção em grande escala, os testes começarão a dar informações sobre a eficiência energética.

Os cientistas estudam e produzem dez espécies de microalgas, no local, que são capazes de crescer em água de produção de petróleo. "As variedades de microalgas selecionadas em laboratório para estes testes em tanques foram as que possuem maior quantidade de óleo e que possuem óleo compatível com a produção de biodiesel", diz Noschang Neto.

Outro motivo citado pela empresa como relevante para continuidade da pesquisa é que as microalgas estão entre as principais espécies orgânicas que contribuem com o sequestro de carbono da atmosfera, o que torna o seu cultivo benéfico à natureza e ao homem.

Informação de: Power Info

Deixe seu coment�rio

Site Seu blog ou p�gina pessoal


1. Os sites do Sistema Fiep incentivam a pr�tica do debate respons�vel. S�o abertos a todo tipo de opini�o. Mas n�o aceitam ofensas. Ser�o deletados coment�rios contendo insulto, difama��o ou manifesta��es de �dio e preconceito;
2. S�o um espa�o para troca de id�ias, e todo leitor deve se sentir � vontade para expressar a sua. N�o ser�o tolerados ataques pessoais, amea�as, exposi��o da privacidade alheia, persegui��es (cyber-bullying) e qualquer outro tipo de constrangimento;
3. Incentivamos o leitor a tomar responsabilidade pelo teor de seus coment�rios e pelo impacto por ele causado; informa��es equivocadas devem ser corrigidas, e mal entendidos, desfeitos;
4. Defendemos discuss�es transparentes, mas os sites do Sistema Fiep n�o se disp�em a servir de plataforma de propaganda ou proselitismo, de qualquer natureza. e
5. Dos leitores, n�o se cobra que concordem, mas que respeitem e admitam diverg�ncias, que acreditamos pr�prias de qualquer debate de id�ias.

 Aceito receber comunica��o da Fiep e seus parceiros por e-mail
 
Av. Comendador Franco, 1341 - Jardim Botânico - 80215-090
Fone: 41 3271 7900
Fax: 41 3271 7647
observatorios@fiepr.org.br
  • Twitter
  • Facebook
  • Youtube