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Incentivo a biocombustíveis pode ajudar o Brasil na redução de emissões de gases de efeito estufa

Publicado em 28/07/2017

A nova legislação para o setor de biocombustíveis, cujo texto deve ser concluído nas próximas semanas, contribuirá para dar mais destaque ao Brasil na agenda de cumprimento do Acordo de Paris, que prevê metas de redução das emissões de gases de efeito estufa. A afirmação é do secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia (MME), Márcio Félix, durante a 37ª reunião do Conselho Temático da Agroindústria (Coagro) realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), no dia 26 de julho. “O mundo vem reconhecendo os esforços do Brasil rumo a uma economia de mais baixo carbono, sobretudo pela retomada do estímulo à produção de biocombustíveis”, destacou Félix.

No Acordo de Paris, o governo brasileiro se comprometeu a ter participação de 18% de biocombustíveis na matriz energética nacional até 2030. O secretário do MME destaca que, com o Renovabio, programa do governo que visa expandir a produção de biocombustíveis, esse processo de estímulo ao setor deve ser intensificado, sobretudo, com a atração de investimentos. Segundo Félix, essa nova fase de construção de uma agenda para o segmento de biocombustíveis contou com representantes do governo e até com empresas do setor de combustíveis fósseis, que também começam a investir nos biocombustíveis. “Estamos trabalhando em uma agenda para um horizonte de dez anos e, diferentemente de iniciativas anteriores de estimular o setor, dessa vez há maior convergência de diferentes atores”, afirmou.

O presidente do Coagro, José Carlos Lyra de Andrade, e o vice-presidente do conselho, Pedro Robério de Melo Nogueira, elogiaram o Renovabio e destacaram a importância do setor, cujas contribuições vão além da sustentabilidade ambiental do planeta. “O segmento tem uma relevância econômica e social para o país, já que um terço dos municípios brasileiros participam na produção de biocombustíveis. O setor gera um milhão de empregos diretos e, em 40 anos, contribuirá com a redução em cerca de um bilhão de tonelada de CO2 da atmosfera”, disse Lyra.


Da Agência CNI de Notícias

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