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Banco genético da Embrapa recebe primeira coleção internacional

Publicado em 19/11/2014

Peru escolheu o banco brasileiro para guardar cópia de segurança da sua coleção de batata.

O novo Banco Genético da Embrapa, inaugurado em abril deste ano na Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, uma das 46 unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, em Brasília, DF, recebeu no início do mês a primeira coleção internacional de recursos genéticos vegetais. Trata-se de uma cópia de segurança da coleção de batata do CIP (International Potato Center), no Peru, que conta com quatro mil amostras de variedades silvestres e cultivadas, e é a mais valiosa do mundo no que se refere à diversidade genética, já que o país é o berço genético dessa cultura, originária da Cordilheira dos Andes (situada entre Peru e Bolívia). Nessa primeira remessa, foram depositadas 180 amostras de nove variedades cultivadas de batata. A próxima remessa será enviada em fevereiro de 2015 e até a metade do ano que vem, provavelmente, a coleção toda já terá chegado ao Brasil.  

O motivo para o envio ser dividido em várias etapas é porque essa é foi primeira experiência do CIP no envio de material genético para o Brasil. Por isso, era preciso conhecer o sistema do País no que se refere ao trâmite aduaneiro, procedimentos legais etc. "Este foi um teste piloto, explica o pesquisador da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Francisco Ricardo Ferreira, que coordenou a ação na Unidade.

Segundo a pesquisadora do CIP, Nataly Franco, que veio do Peru para acompanhar todo o processo de depósito da coleção, desde a sua chegada na alfândega brasileira até a acomodação no Banco Genético, era importante conhecer o funcionamento do sistema brasileiro para poder definir as próximas remessas. Isso implica saber quantas caixas podem ser despachadas, quantas amostras em cada remessa, enfim, todos os detalhes relacionados ao trâmite de material genético entre países. Desta vez, as 180 amostras vieram em duas caixas. "Mas, pela eficiência demonstrada pelo sistema alfandegário brasileiro e pela equipe da Unidade da Embrapa na liberação do material, as próximas remessas, certamente, serão maiores, de 500, 1.000 ou talvez, até 2.000 amostras", explica Nataly.


Conservar as coleções genéticas de parceiros é um dos objetivos do Banco da Embrapa

O Banco Genético da Embrapa, inaugurado no dia 24 de abril de 2014, é um prédio de dois pavimentos com área total superior a dois mil metros quadrados, com infraestrutura moderna e segura para conservar em condições adequadas o manancial genético resultante de quatro décadas de pesquisas da Empresa com foco na sustentabilidade e segurança alimentar. São espécies coletadas em todas as regiões brasileiras e intercambiadas com outras instituições de pesquisa do Brasil e do exterior que garantem muito mais do que a simples conservação: asseguram a diversidade genética, fundamental para a certeza de uma mesa farta às gerações atuais e futuras.


O novo prédio é pioneiro no País por reunir, no mesmo espaço, pesquisas de conservação e uso sustentável de plantas, animais e microrganismos. Isso significa a garantia de material genético à disposição dos cientistas para o desenvolvimento de novos produtos e tecnologias com características de interesse da sociedade, como: resistência a pragas e doenças; tolerância a estresses climáticos e maior teor nutricional, entre outras aplicações.

Um dos objetivos do Banco é abrigar coleções de plantas, animais e microrganismos mantidas por instituições parceiras do Brasil e de outros países, como é o caso da cópia de segurança da coleção de batata do CIP recebida hoje.

No caso do centro peruano, trata-se de uma coleção de mudas in vitro, mas o Banco Genético da Embrapa está apto a conservar material genético de plantas, animais e microrganismos em suas mais variadas formas, como por exemplo, sementes e mudas, no caso de vegetais; sêmen e embriões de animais; e DNA em todos os casos. Para isso, o espaço conta com laboratórios, câmaras de conservação de plantas in vitro (para espécies que não suportam baixas temperaturas), criobancos (nos quais os materiais genéticos são conservados congelados em nitrogênio líquido) e bancos de DNA.
Vale destacar que a estrutura para a conservação de sementes é a maior do Brasil e da América Latina, com capacidade para 750 mil amostras armazenadas em câmaras frias a 20ºC abaixo de zero.

roadmapping da Rota Estratégica em Biotecnologia Agrícola e Florestal tem como uma das visões de futuro para a indústria paranaense tornar-se referência em Genética e Melhoramento Vegetal. O novo banco genético inaugurado pela Embrapa estimula e influencia o fator crítico Pesquisa, Desenvolvimento, Tecnologia e Inovação, destacando a ação estruturante de criar/fortalecer bancos de germoplasma.  

Fonte: Com informações de Embrapa

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