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Custos podem triplicar para combate a pragas

Publicado em 15/10/2014

Com o início do plantio de diversas culturas para esta safra, parte dos defensivos agrícolas já foi adquirida pelos produtores, mas os riscos de pragas na lavoura ainda podem triplicar os custos de produção nos próximos 60 dias.

O pesquisador da Fundação MS – parceira da Associação dos Produtores de Soja do Mato Grosso do Sul (Aprosoja-MS) -, Fernando Jurca, conta que a principal preocupação dos produtores continua sendo a Helicoverpa armígera, que, nesta safra, tende a ser mais incidente nas lavouras de algodão.

Helicoverpa armígera

“Os agricultores de todas as culturas precisam se preocupar, mas os de algodão ainda mais. A Helicoverpa ataca mais de 300 espécies de plantas, porém, no algodoeiro, ela aumenta a capacidade de reprodução, pois encontra uma oferta maior de alimento”, explica o especialista.

Um estudo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Fundação MS e Fundação Chapadão, com apoio da Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul (MS), apontou a presença da lagarta em todas as regiões produtoras do Mato Grosso do Sul, com foco no norte do estado, justamente onde há plantio de algodão.

Segundo Jurca, as perdas podem ir de 70% a 100%, caso a situação não seja controlada.

“Os custos de produção podem triplicar pelo aumento na quantidade de aplicações e nas doses de defensivos agrícolas neste período de plantio. Se o produtor não comprou os insumos, vai arcar com estes gastos agora, considerando que os preços também estão mais altos”, ressalta.

Redução de custo

Uma alternativa para reduzir custos é a compra de insumos em grupo. De acordo com a Associação de Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), a prática já é frequente na aquisição de sementes e fertilizantes.

“Muitos optam pelas cooperativas, mas há casos de união mais informal, em que um produtor faz a compra em seu nome para um grupo de vizinhos. A fórmula não importa muito: o que vale é a iniciativa de se reunirem para economizar”, afirma o gerente de Planejamento da Aprosoja-MT, Cid Sanches.

Outras pragas

A Bahia foi uma das regiões produtoras considerada em “estado de emergência” pelo Ministério da Agricultura, em função do alto risco de ocorrência de pragas.

O diretor de relações institucionais da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e engenheiro agrônomo, Ivanir Maia, conta que a Mosca branca e o Bicudo-do-algodoeiro são doenças da lavoura que também preocupam os produtores de algodão, soja, milho e feijão, por exemplo.

“A Helicoverpa é uma lagarta mastigadora, que come não só as folhas como a parte reprodutiva das plantas; o Bicudo é uma praga específica do algodão, que ataca e não deixa com que a pluma se forme; Já a Mosca sozinha não faria estrago, mas ela vem em milhões em uma única planta e tem o efeito de sugadora, além das fezes que geram fungo”, diz.

Nas áreas baianas de agricultura irrigada, 25 mil hectares de soja tiveram o plantio iniciado, antecipando o fim do vazio sanitário na região. “Os produtores se comprometem a monitorar essas áreas. Agora queremos continuar em estado de emergência para mantermos a agilidade nos processos de controle, junto ao Ministério, um benefício que só esses estados têm”, afirma o diretor da Aiba.

A biotecnologia é uma ferramenta importante para a produção de tecnologias e produtos de controle biológico. O roadmapping da Rota Estratégica em Biotecnologia Agrícola e Florestal tem como uma das visões de futuro para a indústria paranaense tornar-se referência em biotecnologia para fitossanitários. O alto custo para o combate de pragas estimula e prioriza o controle biológico ,reforçando esta visão de futuro.  

Fonte: DCI

 

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