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Melhoramento genético do feijão-caupi

Publicado em 08/11/2013

Nova espécie de bactéria desenvolvida por pesquisadores da Embrapa auxilia na fixação do nitrogênio, aumentando o rendimento dos grãos

Durante um Dia de Campo, no início de novembro, na sede a Embrapa Meio-Norte (Teresina, PI) foram apresentados três importantes trabalhos do Programa de Melhoramento Genético de Feijão-Caupi.

clique para ampliar>clique para ampliarFeijão-Caupi (Foto: Adão Cabral)

Na primeira estação, foram apresentadas as linhagens que estão em fase de avaliação final para lançamento como cultivares. O analista Adão Cabral mostrou dois grupos de linhagens: um, de porte semiprostrado, e o outro, de porte ereto e semiereto. A novidade nesses dois grupos, segundo o pesquisador Kaesel Damasceno, “é a grande quantidade de linhagens com grãos tipo Sempre Verde, que apresentam porte semiereto”. Ele lembra que o mercado brasileiro, até o momento, “não dispõe de cultivares registradas no Ministério da Agricultura associando esse tipo de grão e porte”.

Na segunda estação, o foco foi nas linhagens de feijão-caupi tipo Fradinho para exportação. Kaesel Dasmasceno ressalta que esse tipo comercial “está entre os mais demandados para a cultura do feijão-caupi no Brasil”. Segundo ele, essas cultivares estão entre as preferidas do mercado internacional. “Elas têm porte ereto e o tamanho dos grãos está acima da média das cultivares disponíveis no mercado brasileiro”, destaca.

A terceira e última estação do evento, mostrou a mecanização no programa de melhoramento do feijão-caupi. O técnico agrícola Francisco Mauro de Souza falou da importância da mecanização no cultivo, quando há pouca mão de obra, principalmente na colheita. Foi mostrado também a importância da obtenção de linhagens com arquitetura que favoreça a mecanização da cultura.

O Dia de campo foi um evento destinado a técnicos, extensionistas, estudantes e aos empregados da Unidade.

Nova espécie de bactéria capaz de nodular com o feijão-caupi

 Os pesquisadores da Embrapa Agrobiologia descreveram uma nova espécie de bactéria, a  Microvirga vignae . O trabalho foi publicado na International Journal of Systematic and Evolutionary Microbiology (IJSEM) na primeira semana de novembro. O microrganismo é capaz de nodular com feijão-caupi e fixar nitrogênio, podendo aumentar o rendimento de grãos em até 200%, como revelaram experimentos de campo.

Para o pesquisador Jerri Zilli, que integra a equipe que realizou o estudo, do ponto de vista prático, a descrição da bactéria é importante porque abre a possibilidade de produção de um novo inoculante altamente rentável para feijão-caupi, também conhecido como feijão-de-corda. De acordo com a legislação brasileira, para se produzir um inoculante é preciso, entre outras etapas, identificar e descrever a bactéria utilizada.

Zilli acrescenta ainda que o estudo contribui para dar mais visibilidade às coleções de germoplasma da Embrapa, afirmando que a partir do momento em que uma coleção de microrganismos como esta consegue ter a capacidade técnica de descrever novas espécies, passa a chamar atenção do meio científico, não só no Brasil, mas mundialmente.  Apesar da Embrapa Agrobiologia ter tradição na descrição de novas espécies de bactérias, normalmente esse trabalho dependia de parcerias internacionais. Dessa vez, o estudo envolveu apenas a equipe da Embrapa.

Centro de Recursos Biológicos Johanna Döbereiner

A Embrapa Agrobiologia possui atualmente quatro coleções de microrganismos: Coleção de Bactérias Diazotróficas Associativas e Endofíticas-CCBDA, Coleção de Bactérias Diazotróficas Simbióticas-CCBDS, Coleção de Fungos Micorrízicos-COFMA e Coleção de Microrganismos Benéficos aos Vegetais-CCMBV. Essas coleções integram o CRB Johanna Döbereiner, que faz parte do CRB-Agronegócios que vem sendo estruturado pela Embrapa. De acordo com o pesquisador José Ivo Baldani, curador do CRB Johanna Döbereiner, novas espécies deverão surgir com a modernização das coleções. A proposta é realizar a caracterização taxonômica de cerca de 2000 estirpes.

Fonte: Embrapa

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