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Publicado em 25/02/2013
Conhecida como piramidação gênica, a tecnologia de genes combinados acumula múltiplas modificações, por meio de cruzamento convencional, para agrupar em uma só espécie propriedades como resistência a insetos e tolerância a herbicidas. Segundo o presidente da CTNBio, Flávio Finardi Filho, "se cada variedade foi aprovada anteriormente pela CTNBio, há um caminho mais rápido para a liberação dos combinados, porque praticamente toda a parte de avaliação de risco já foi feita em processos anteriores isolados." (leia).
Pelas expectativas do presidente da comissão, novas plantas podem ter sua comercialização aprovada neste ano. "Normalmente nos focamos em soja, milho e algodão, além do feijão, mas temos análises de processos de eucalipto, por exemplo, após um processo muito longo, com experimentos durante seis a oito anos", adiantou Finardi. "Pode ser que esse tipo de eucalipto seja liberado em pouco tempo, assim como alguma variedade de cana-de-açúcar."
As modificações do eucalipto envolveriam desde o aumento do tronco até a mudança de perfil da fibra, voltada à fabricação de determinado papel. Já a cana motivaria pesquisas para ampliar a concentração de açúcar em seu colmo e para possibilitar o uso de agrotóxicos e o controle de insetos e pragas.
No Brasil, estudos avançados em parceria com a Embrapa para o desenvolvimento de uma variedade de soja resistente a herbicida e com o Centro de Tecnologia Canavieira (CTC) para o desenvolvimento de uma variedade de cana-de-açúcar que seja resistente a seca estão em andamento.
No âmbito internacional, grandes empresas multinacionais do setor de biotecnologia agrícola buscam o desenvolvimento de variedades que combinem não só a proteção contra pragas e doenças, mas que também ofereçam mecanismos para que a planta resista a condições adversas como secas e alta umidade. Entre elas estão a Basf, a Bayer, a Syngenta e a própria Monsanto (Fonte: IG Econômico).
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