O mais moderno centro de pesquisas em bionanotecnologia do país faz parte da nova edificação do IPT em São Paulo

Publicado em 10/01/2012

Uma nova edificação faz parte do projeto de modernização do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) de São Paulo. O prédio com oito mil metros quadrados encontra-se em fase de instalação de laboratórios, com custo de R$ 21 milhões, será destinado a estudos em Biotecnologia. Desenvolvimento de produtos e processos com organismos vivos, tecnologia de partículas para microencapsulação de componentes químicos e terapia medicinal, tais como cosméticos, micromanufatura de equipamentos e metrologia serão rotina na nova edificação, que conta com recursos na ordem de R$ 25 milhões em equipamentos, oriundos do governo paulista.

Nas instalações, estará disponível a primeira máquina multissensor de medição por coordenadas em operação no mundo, equipada com o sensor de medição Fiber Probe 3-D, fornecidos pela Werth Messtechinik GmbH. Trata-se de um sensor de fibra óptica para medição tridimensional de pequenas geometrias como, por exemplo, furos de bicos de injeção de combustíveis e componentes micromecânicos. O diâmetro da ponta deste sensor é de apenas 20µm. O LPP disponibilizará para o setor produtivo uma infraestrutura multipropósito, contemplando equipamentos de síntese e processamento de materiais em nanoescala empregados na produção de nanoencapsulados, nanopartículas funcionais, nanofibras, desenvolvimento de produtos em química fina, síntese de materiais poliméricos, catalisadores e miniaturização de processos químicos.

Para a pesquisadora Maria Filomena Rodrigues, diretora do Centro de Tecnologia de Processos e Produtos do IPT, a nova infraestrutura poderá impactar positivamente tanto a sociedade como o seu próprio centro técnico. "O grande diferencial do IPT na área de bionanotecnologia será a sua multidisciplinaridade, que permitirá gerar soluções tecnológicas combinadas envolvendo biotecnologia, microtecnologia e nanotecnologia, de modo a apoiar o setor produtivo em inovação nas áreas de química, saúde e meio ambiente, desempenhando com maior competência o seu papel de conector, ou tradutor, da pesquisa básica para o setor industrial". Leia mais

Com informações de Protec