Mercado em queda faz Brasil cair para 5ª colocação global em vendas

Publicado em 16/06/2014

Fonte: UOL

O Brasil perdeu a quarta colocação no desempenho global do setor automotivo para a Alemanha, que tomou a 4ª posição mesmo com queda de 3,6% nas vendas (na comparação de abril de 2014 com o mesmo mês de 2013). O Brasil teve queda de 11,7% nas vendas mensais de carros e comerciais leves no mesmo período, segundo dados da Jato Dynamics do Brasil, líder em fornecimento de informações automotivas.

A China manteve a liderança e encerrou o quarto mês do ano com crescimento de 5,1% se comparado a 2013. Os EUA seguem em 2º lugar, com alta de 7,9% (mais de 1,3 milhão de veículos vendidos). O Japão, que manteve a 3ª colocação, sofreu queda de 5,3% nas vendas em abril, mas teve expressivo crescimento de 15,5% no acumulado de janeiro a abril relação ao ano anterior. Na 6ª e 7ª colocações estão Rússia e Índia, ambas apresentando retração nas vendas de 7,7% e 11,9%, respectivamente. Os dados chineses incluem apenas veículos de passeio -- para o restante dos países, os números englobam carros e comerciais leves.

ENTRE AS MARCAS

A Volkswagen subiu para a 1ª colocação em abril com alta 5,02% em relação ao mesmo período de 2013. Se forem consideradas as vendas no acumulado dos quatro primeiros meses do ano, porém, a Toyota mantém a liderança no ranking dos mais vendidos entre os 21 países escolhidos dos 60 pesquisados no mundo. A Ford ocupa o 3º lugar global, com 2,75% de veículos vendidos em abril se comparado a 2013.

NR: A Jato Dynamics divulga seus dados sempre mais de um mês após o fechamento do mês relatado. Os dados acima citados são todos referentes ao mês 4, abril de 2014.

TENDÊNCIAS

Em relação à produção de veículos e autopeças em países emergentes, o estudo "Cenários da Indústria Automotiva: Região Metropolitana de Curitiba 2020" apontou o cenário desejado de aumento dos níveis atuais com aumento do valor agregado. Já para a produção de veículos nos países desenvolvidos, a hipótese mais apontada é a de redução dos níveis atuais mas com maior segmentação, cenário que também é o mais desejado pela indústria automotiva do Paraná.