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Brasil ainda engatinha na indústria 4.0, que une automação e internet

Publicado em 01/10/2015

A nova tendência permite detectar e corrigir falhas já durante a fabricação

Workshop: Indústria 4.0 e Fábrica Digital

Em alinhamento com este tema, os Observatórios Sesi/Senai/IEL realizará o Workshop Volkswagen: Indústria 4.0 e Fábrica Digital. Profissionais da Volkswagen e da Siemens irão palestrar sobre o tema e apresentar as tecnologias existentes e futuras para a área.

Agenda:

Data: 26/10/2015 - Segunda-feira
Local: Fiep - Campus da Indústria, Curitiba/PR
Horário: 14h às 16h

Vagas limitadas! Inscreva-se aqui!

Para mais informações, entre em contato com Aline Bortoluzzi:
Tel (41) 3271-7443 - Email: observatorios.setorautomotivo@fiepr.org.br

 

Fonte: Anpei

Uma nova revolução industrial está em curso, em que toda a cadeia de produção é automatizada e digitalizada. Trata-se da indústria 4.0, cujo conceito surgiu em 2011, na Feira de Hannover, na Alemanha, como parte da estratégia de alta tecnologia do governo daquele país.

"Pode-se dizer de uma maneira básica que a indústria 4.0 é a união da automatização da indústria com a Internet das Coisas, em que os equipamentos 'conversam' entre si. É a conectividade sem fio junto com a inteligência do equipamento buscando a otimização dos serviços", explica o professor Almir Meira, coordenador dos cursos de Engenharia da Computação e Engenharia de Produção 2.0. da Fiap.

Na indústria 4.0, o produto é inteiramente concebido em um software antes de se iniciar a produção física. "Com a simulação do produto no mundo digital, ganha-se tempo e os custos caem, aumentando o retorno sobre o investimento", destaca Renato Buselli, vice-presidente de Digital Factory da Siemens Brasil. Segundo ele, estima-se que a redução de custos apenas na etapa de engenharia possa chegar a 30%.

Uma vantagem da produção totalmente integrada é que é possível detectar e corrigir falhas durante a fabricação com mais rapidez, além de acompanhar a distribuição e a revenda até o cliente final. Outra possibilidade surgida com as fábricas inteligentes é o aumento da customização.

Indústria Nacional

No Brasil, a indústria 4.0 está dando alguns passos, sendo que grande parte do parque industrial brasileiro ainda nem chegou à terceira revolução, em que a produção é automatizada. Mas algumas empresas no país, como Ambev, Volkswagen e Embraer, já entraram na era da indústria 4.0.

Antonio João Carmesini, diretor de Engenharia de Manufatura da Embraer, explica que desde 2011 a fabricante de aviões trabalha com a virtualização da produção, desde o componente mais básico até a entrega da aeronave, antes de iniciar o processo de fabricação propriamente dito.

"Isso nos permite simular e antecipar processos para produzir com mais qualidade, rapidez, maior produtividade e redução de custos", afirma.

Marcelo Prim, gerente executivo de tecnologia e inovação do Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) destaca que há instituições, universidades e empresas, incluindo o Senai, estudando como desenvolver essa nova indústria no Brasil, e o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação criou um grupo de trabalho para desenvolver políticas públicas voltadas para a indústria 4.0.

Prim explica também que se trabalha com um cenário de dez anos para o Brasil entrar de fato na indústria 4.0, mas a crise econômica atual pode desacelerar os planos.

 

 

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