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Acordo GM e Honda para produzir pilhas de combustível

Publicado em 30/01/2017

A General Motors e a Honda anunciaram a assinatura de uma parceria para a produção em massa de pilhas de combustível a partir de 2020

Fonte: Auto Monitor

Serão 85 milhões de dólares (cerca de 80 milhões de euros) que a GM e a Honda vão investir, em parte iguais, na unidade de produção da GM em Brownstown, sul de Detroit, Estados Unidos da América, onde são produzidas as baterias do Chevrolet Bolt. O novo sistema de produção que vai ser instalado naquela fábrica, denominado “Fuel Cell System Manufacturing” (FCSM) vai criar mais 10 postos de trabalho e começará a produção em 2020.

Esta parceria é mais um passo para que o acordo assinado entre os dois construtores em 2013 seja uma realidade, depois de em 2015, Takahiro Hachigo, responsável pelo desenvolvimento e pesquisa da Honda, tinha anunciado um princípio de entendimento com a GM no que concerne as pilhas de combustível.

A General Motors e a Honda vão partilhar a sua experiência no desenvolvimento de modelos alimentados a hidrogénio, desenvolvendo a próxima geração de pilhas de combustível, mas também estudar os reservatórios de hidrogénio.

Ao contrário do que alguns disseram, a pilha de combustível e a alimentação a hidrogénio ainda não estão mortos. É verdade que a pressão da Tesla e os escândalos relacionados com emissões e adulteração de valores de consumo, empurrou a indústria para os modelos elétricos. Mas também é verdade que muitos acredita que o futuro está no hidrogénio.

Aliás, um inquérito feito pela KPMG a mil responsáveis de diversas áreas do setor automóvel, deixou claro essa ideia com 76% destes inquiridos a acreditar que o futuro será a pilha de combustível e 62% a acreditarem no sucesso dos modelos elétricos.

A maior dificuldade do hidrogÊnio é a sua instabilidade e dificuldade de armazenamento, seja no veículo, seja nos postos de reabastecimento. A enorme vantagem e por isso muitos continuam a gastar milhões de euros na pesquisa e desenvolvimento do sistema, é que não há nenhuma poluição, o que sai do escape é água potável e a autonomia é enorme. Veremos se até ao final da década teremos mais desenvolvimentos sobre esta apaixonante tecnologia.

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