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Fábrica da New Holland vai cortar jornada e salários em Curitiba

Publicado em 02/12/2015

O corte, aprovado pelos funcionários, vai durar de março a agosto de 2016

Fonte: Gazeta do Povo

A CNH Industrial, que produz máquinas agrícolas das marcas Case e New Holland na Cidade Industrial de Curitiba (CIC), vai reduzir jornada de trabalho e salários de seus funcionários por seis meses em 2016. Os trabalhadores da empresa aprovaram, na semana passada, a adesão ao Programa de Proteção ao Emprego (PPE), do governo federal.

Pelo acordo, entre os dias 1.º de março e 30 de agosto a carga horária será reduzida em 26% e a remuneração, em 13%. A redução salarial é menor porque, pelas regras do programa, metade da perda é coberta com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

Antes disso, 800 dos 1,8 mil funcionários terão seus contratos de trabalho suspensos temporariamente, pelo regime de layoff, entre 1.º de janeiro e 28 de fevereiro.

O layoff e a adesão ao PPE têm a ver com a forte redução nas vendas de máquinas agrícolas. De janeiro a outubro, o mercado brasileiro de tratores encolheu 30% e o de colheitadeiras, 38%, segundo a Anfavea, representante das montadoras.

O mercado externo também não vai bem. As exportações da CNH Industrial somaram US$ 70,5 milhões nos dez primeiros meses do ano, 41% menos que no mesmo período de 2014.

Reajuste e PLR                                  

Outros pontos da proposta aprovada pelos funcionários da CNH Industrial são um aumento real – acima da inflação medida pelo INPC – de 2,5% nos salários a partir de janeiro, e uma Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de pelo menos R$ 9,8 mil em 2016. Dependendo do volume de produção, o valor pode chegar a R$ 14 mil.

Além disso, o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC) obteve da empresa a garantia de que todos os empregos serão mantidos até o fim de novembro de 2016. No início deste ano, a fabricante de máquinas e colheitadeiras havia demitido 270 funcionários.

Outras empresas

A primeira empresa do Paraná a aderir ao PPE foi a Caterpillar, que produz pás carregadeiras e retroescavadeiras em Campo Largo (Região Metropolitana de Curitiba). Na companhia, a jornada foi reduzida em 30% e os salários, em 15%.

Em seguida, a unidade da Volkswagen em São José dos Pinhais, também na Grande Curitiba, solicitou adesão ao programa, com redução de 20% na carga horária e de 10% na remuneração. Até segunda-feira (30), a participação da companhia ainda não havia sido homologada pelo governo federal.

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