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Venda de pneus às montadoras recua 18,7%

Publicado em 03/08/2015

Exportações caíram 25%, apesar da desvalorização do real

Fonte: Automotive Business

A indústria de pneus fechou o primeiro semestre com 7,64 milhões de unidades entregues às montadoras, registrando queda de 18,7% ante o mesmo período do ano passado. A redução em toneladas foi ainda maior, 29,9%, refletindo a menor venda de veículos de carga (caminhões e ônibus), cujos pneus têm peso e valor superiores. Os números foram divulgados pela Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (Anip).

De acordo com a entidade, a desvalorização cambial não foi suficiente para resolver a falta de competitividade e o volume exportado no primeiro semestre foi de 497,7 mil unidades, 25,4% abaixo dos mesmos seis meses de 2014.

As vendas totais fecharam o semestre com 37 milhões de unidades e leve retração de 0,6%. Segundo a Anip, o mercado de reposição voltou a apresentar crescimento na quantidade vendida (10,9%) por causa dos pneus de passeio (16,7%), camionetas (13%) e duas rodas (7,2%). Nos de carga houve queda de 6,2%.

Vendas por segmento (1º sem. 2014 vs. 1º sem. 2015):

- carga - de 4,5 milhões para 3,69 milhões (-18%);

- camioneta - de 4,98 milhões para 4,78 milhões (-4%);

- passeio - de 18,04 milhões para 19,09 milhões (+5,8%);

- duas rodas - de 8,16 milhões para 7,84 milhões (-3,9%);

- agrícola - de 445 mil para 400 mil (-10,1%);

- OTR - de 82 mil para 69 mil (-16,7%);

- Industrial - de 1,06 milhão para 1,15 milhão (+8,5%).

Produção cresce e infla estoques

A produção brasileira de pneus de janeiro a junho registrou 35,8 milhões de unidades e leve crescimento de 2% sobre os mesmos meses do ano passado. No entanto, a menor demanda resultou em elevação de estoques, gerando paradas de produção e baixa rentabilidade.

Setor pede auxílio ao governo

A Anip entregou ao governo federal um documento com 11 propostas para aumentar a competitividade e produtividade do setor. Entre elas estão: redução das alíquotas de importação incidentes sobre insumos não disponíveis no Brasil; margem de preferência de 25% nas compras do poder público, como já existe para outros setores; estímulo à exportação por meio de novos acordos comerciais com mercados relevantes e aprimoramento do processo de garantias de crédito, além da reativação do Reintegra.

“O setor de pneus havia programado significativos investimentos neste e nos próximos anos para acompanhar o Inovar-Auto, mas o momento difícil da economia e do setor automotivo em particular pode colocar estes planos ‘em suspenso’”, afirma o presidente da Anip, Alberto Mayer. Segundo o executivo, várias associadas já puseram seus colaboradores ou parte deles em layoff ou férias coletivas

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