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Luiz Moan: O futuro pede passagem

Publicado em 24/04/2014

Para o presidente da Anfavea, Luiz Moan, fortalecer a indústria automobilística é fundamental para o Brasil.

Por Luiz Moan para Terra/ Amanhã

O Brasil é, definitivamente, um dos grandes polos da indústria automotiva – trata-se, afinal, do quarto maior mercado e do sétimo maior produtor de veículos do mundo. Para subir nesse ranking, porém, o país precisa resolver alguns desafios de competitividade. Tais melhorias são viáveis com o desenvolvimento de uma política industrial completa baseada em três pilares: Inovar-Auto, Inovar-Autopeças e Exportar-Auto. Tais programas definem o futuro da indústria automobilística brasileira.

O Inovar-Auto tem como objetivo incentivar a produção local de veículos, atrair investimentos e promover a pesquisa, a engenharia, o desenvolvimento e a inovação tecnológica. Um ano depois da apresentação do programa pelo governo federal, os resultados já são evidentes: o montante de investimentos anunciados pelas fabricantes do setor já chega a R$ 75,1 bilhões para o período entre 2013 e 2017. Valor que será destinado a novos produtos, à construção de novas fábricas e à modernização das plantas já existentes.

Para sustentar esse horizonte de aumento de produção local, é fundamental termos uma cadeia de fornecedores preparada e capacitada. Afinal, não há indústria produtora de veículos sem uma base forte de fornecedores. É nesse contexto que está o segundo pilar da nova política industrial: o Inovar-Autopeças, que prevê ações como a rastreabilidade, melhores condições de financiamento e fomento à inovação e desenvolvimento. O terceiro pilar está focado na exportação. Com os investimentos realizados pelas montadoras, a capacidade produtiva do setor automotivo subirá das atuais 4,3 milhões de unidades por ano para 5,7 milhões em 2017 – ano em que o mercado consumidor brasileiro deve beirar 4,5 milhões de veículos. Isto significa que teríamos capacidade ociosa de 1 milhão de veículos. E por isso se faz necessário o Exportar-Auto, que elevará nossos níveis de competitividade internacional.

Além dos três pilares, a indústria automobilística tem desenvolvido novos projetos que vão contribuir para o crescimento de toda a cadeia produtiva e melhorar o transporte. Recentemente, e pela primeira vez na história, as principais entidades envolvidas com o transporte rodoviário de carga apresentaram ao governo, em conjunto, uma proposta para o estabelecimento do Programa Nacional de Renovação de Frota. Atualmente, a frota nacional de caminhões conta com cerca de 200 mil caminhoneiros que guiam veículos com mais de 30 anos. Com o projeto, esses profissionais terão a oportunidade de trocar seu veículo antigo, poluente e inseguro, e adquirir um mais moderno – tudo isso sem risco de bolhas de consumo. O programa também trará impactos significativos na melhoria da qualidade do ar. Entre um caminhão com mais de 30 anos e um moderno, com as mais avançadas tecnologias de controle de poluentes, há uma redução de 87% nas emissões de carbono, 81% nas de hidrocarbonetos, 86% nas de óxido nitroso e 95% nas de materiais particulados.

Outro projeto que contribuirá para o crescimento do setor de máquinas agrícolas, rodoviárias e de construção é o Inovar-Máquinas. Nos mesmos moldes do Inovar-Auto, ele prevê o aumento da aquisição de insumos e peças brasileiras. E também apresentamos a proposta de consenso da indústria para introdução de novas tecnologias de propulsão para veículos leves e pesados, batizada de Inovar-Tecnologia. Com essas iniciativas, acreditamos que a sociedade terá benefícios expressivos no curto, médio e longo prazo. O desenvolvimento da indústria automobilística é fundamental na construção de um futuro promissor para o Brasil.

*Presidente da Anfavea

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