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Abeiva já é Abeifa

Publicado em 29/01/2014

Associação que reúne importadoras também abrigará fabricantes de veículos
clique para ampliar>clique para ampliarFlavio Padovan presidente da Abeifa (Foto: Divulgação)

Os atuais 29 membros da Abeiva, Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores, aprovaram por unanimidade em assembleia realizada em dezembro passado a mudança do estatuto para alterar seu nome para Abeifa, incluindo fabricantes na nomenclatura. A medida permitirá às associadas que terão fábrica no Brasil a permanecerem na entidade, como é o caso de Chery e JAC Motors, cujas plantas já estão em construção, e Jaguar Land Rover, que anunciou investimento em uma planta no Rio de Janeiro.

Para o presidente da agora Abeifa, Flávio Padovan, o principal objetivo da mudança é oferecer a opção a seus membros de mais uma entidade que representará a indústria, com o diferencial de que continuará dando suporte também para aquelas marcas que permanecerão exclusivamente importadoras: “Com as mudanças no cenário do mercado automotivo após a implantação do Inovar-Auto, que trouxe incentivos para a instalação de novas fábricas no Brasil, entendemos ser importante que as empresas que anunciaram investimento em produção continuem como associadas da Abeiva, agora Abeifa, ao lado das empresas que seguirão exclusivamente como importadoras”, afirmou Padovan em encontro com a imprensa na terça-feira, 28, para detalhar as alterações promovidas na entidade.

Apesar da alteração, segundo Padovan, este não é um empecilho para que as fabricantes possam aderir à Anfavea, Associação Nacional das Fabricantes, que reúne 28 membros, entre produtoras de automóveis, caminhões, ônibus e máquinas agrícolas.

“As empresas terão total liberdade para escolher em qual delas poderá se associar, podem até ser membros das duas ao mesmo tempo se assim quiserem, mas o natural é que seja membro de apenas uma. É cedo para dizer quantas vão permanecer, só poderemos confirmar após o fim do processo de mudança. Entregamos a documentação, que agora enfrenta trâmites burocráticos, mas algumas empresas já manifestaram seu apoio individualmente. Acredito que a maioria das empresas deva continuar (na Abeifa), algumas ainda vão decidir”, disse. O também presidente da Jaguar Land Rover no Brasil adiantou que as duas marcas que representa ficarão na Abeifa.

O vice-presidente da associação, Marcel Visconde, defendeu que os propósitos de importadores e fabricantes, apesar de distintos, não são excludentes e que a entidade prezará por uma atuação em benefício das marcas com perfis diferentes daquelas que fabricam no País há mais tempo e que estão em outro patamar de volume de produção.

“Nós acreditamos que o Brasil é um País que oferece oportunidade para todos, fabricantes e importadores. Mesmo quando, nos anos 2010 e 2011, algumas de nossas associadas registraram seus maiores volumes de vendas, nossa participação nunca ultrapassou 5% do mercado total. Sendo assim, não concordamos com o argumento de que os importados são uma ameaça para a indústria local. O que nós pleiteamos é que as regras sejam claras, que o consenso prevaleça e os interesses da sociedade sejam analisados, ponderados e garantidos”, frisou Visconde, que também é presidente da Stuttgart Sportcar, importadora da Porsche no Brasil, e informa que a marca permanecerá na Abeifa.

Mesmo com a expectativa de permanência da maioria de suas atuais associadas, principalmente as que registram maiores volumes de vendas, a Abeifa aposta em um 2014 tão difícil quanto 2013. Entretanto, a associação mantém certo otimismo ao analisar fatores macroeconômicos no Brasil. Durante o encontro com a imprensa, coube ao presidente da JAC Motors e membro da diretoria da Abeifa, Sérgio Habib, ponderar sobre as perspectivas da entidade para este ano, a pedido do próprio Padovan.

Segundo Habib, enquanto em 2013 os importadores somaram vendas de 112 mil veículos, o que representou queda de 13,7% sobre o ano anterior (leia aqui), a entidade projeta um patamar de 100 mil a 125 mil unidades, uma oscilação entre recuo de 10% ou crescimento de 11%.

“Será um cenário mais ou menos igual ao que foi 2013, quando as marcas premium tiveram fortíssimo aumento de vendas, impulsionado pela comparação baixa do ano anterior e porque o País está melhor do que tem sido publicado a respeito de macroeconomia”, argumentou Habib.

Ele elencou fatores que considerou positivos e que deverão impulsionar a indústria automotiva como um todo neste ano: “Temos de olhar o cenário como um todo, como a inadimplência, que está caindo em todos os setores, mas em melhor nível para veículos, com isso, os bancos terão mais apetite este ano; o PIB vai continuar crescendo, com isso não tem desemprego; a renda do trabalhador está subindo algo como entre 6% e 7% e este aumento é bem maior que a elevação de preços dos carros. A Copa do Mundo não é boa para o mercado: entre 12 de junho e 14 de julho teremos vários feriados e isso vai atrapalhar produção e vendas, mas o resultado deste período não terá impacto relevante no ano. E, por fim, eleições nunca atrapalharam as vendas do setor. Não vamos ver um crescimento de 5%, mas também não haverá queda de 5%”.

O presidente da JAC adiantou que os números preliminares de janeiro apontam para alta das vendas totais de veículos na comparação com mesmo mês do ano passado e disse que o mercado de usados, que está “superaquecido” (11 milhões de unidades vendidas em 2013) é outro termômetro indicador do cenário positivo para o setor. Habib, que disse ter um bom relacionamento com a Anfavea, disse que a JAC Motors permanecerá na Abeifa.

Fonte: Sueli Reis, AB

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