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59% dos engenheiros não trabalham em funções típicas

Publicado em 16/01/2014

Estudo sobre o mercado de trabalho nas áreas de ciência e tecnologia está na 30ª edição do boletim Radar

Sete em cada dez profissionais de ciência, tecnologia e engenharias (CTEM) não ocupam postos de trabalhos típicos de suas áreas de formação. A constatação está em um estudo divulgado pelo Ipea nesta quarta-feira, 18. Por meio do Censo de 2010, a pesquisa verificou que 59% dos engenheiros, por exemplo, trabalham em setores não típicos, como mercado financeiro e ensino. Entre os formados em ciências, matemáticas e computação, o resultado é ainda mais surpreendente, com apenas 21% ocupando postos comuns à profissão.

Os autores do documento, os técnicos do Instituto Paulo Meyer e Aguinaldo Maciente, destacam que esta realidade “é natural, tendo-se em vista que a formação em carreiras como engenharia, matemática e física permite desempenhar atividades de gestão e tantas outras”. Eles ressaltam, no entanto, “que a tendência parece ser intensificada no Brasil pelo fato de seu mercado formal de trabalho ser pouco intensivo em funções típicas de CTEM”.
O mesmo estudo, publicado na 30ª edição do boletim Radar: tecnologia, produção e comércio exterior, ainda traça um panorama do mercado de trabalho e revela que os profissionais de CTEM apresentam, em geral, a maior taxa de ocupação entre indivíduos de nível superior, além de tenderem a estar empregados com maior frequência em postos formais (com carteira assinada) e aparecerem em proporção maior como empregadores (empreendedores).

Apresentado em Brasília, na sede do Ipea, o boletim Radar traz outros dois textos. Um deles aborda a distribuição territorial dos profissionais de CTEM. Os resultados mostram que, entre 2000 e 2010, houve aumento na concentração espacial desses profissionais. Se em 2000 havia alguns locais, das regiões Norte, Nordeste, nas quais existia uma elevada proporção relativa de profissionais de CTEM, em 2010 a maior parte com formação especializada passou a se concentrar nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste.

“Esse dado pode indicar que a expansão do nível superior, no interior do país, se deu em áreas que não são de CTEM, diferente das outras regiões que tiveram proporção de cursos balanceada”, explicou Aguinaldo Maciente.

As características da demanda por internet fixa no Brasil foram o tema do terceiro e último artigo da publicação. A pesquisa buscou entender quais fatores podem influenciar o aumento da disponibilidade de internet banda larga nos municípios. E avaliou, ainda, o nível de concentração do mercado de oferta de banda larga fixa.

Apesar do crescimento de 42,1% entre 2010 e 2012 na densidade de acesso à banda larga no Brasil, o estudo do Ipea indica grande disparidade na disponibilidade internet. João Maria de Oliveira, técnico do Ipea e autor do estudo, explicou que, no âmbito de políticas públicas, é necessário que sejam pensadas maneiras de estimular a oferta da banda larga, de forma a reduzir a desigualdade. “Uma das formas de se fazer isso é aumentar a competitividade entre as empresas, principalmente nos pequenos municípios”, argumentou.


Fonte: Boletim Radar IPEA

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