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Anfavea pede novos incentivos tecnológicos para caminhões e ônibus e conjunto de medidas para elevar exportações

Publicado em 29/11/2013

Em um encontro com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), Fernando Pimentel, o presidente da Anfavea, Luiz Moan, apresentou novas propostas para o setor

A primeira proposta apresentada visa  promover a maior utilização de tecnologias mais limpas para veículos comerciais pesados, como caminhões e ônibus, e fomentar o seu desenvolvimento no Brasil. O projeto denominado Novas Tecnologias de Propulsão para Veículos Pesados foi entregue ao ministro pelo próprio dirigente em reunião realizada na tarde de terça-feira, 26, na sede do BNDES, em São Paulo. Trata-se de um complemento de outro programa apresentado em julho pela entidade, dedicado incentivar veículos elétricos leves.

Pela proposta, os incentivos do programa são destinados ao desenvolvimento de novas tecnologias, com respectivos estímulos para aquisição e criação de mercado, engenharia e nacionalização progressiva de componentes. As fabricantes de veículos pesados que quiserem participar devem obrigatoriamente estar habilitadas às regras do Inovar-Auto.

A Anfavea classifica as tecnologias a incentivar em oito tipos, que envolvem o uso de todos os combustíveis alternativos: biodiesel, diesel de cana, biogás, etanol, eletricidade, hidrogênio, diesel e gás.

Para os pesados, as tratativas são diferentes em relação aos incentivos pedidos para os carros elétricos, explica o vice-presidente da Anfavea, Marco Antônio Saltini: “As novas tecnologias de propulsão para pesados não se restringiriam ao veículo em si, mas sugerem avançar também nos combustíveis. Essa é uma tentativa de simplificar os complicadores. Ou seja, propomos uma série de tecnologias existentes no mercado mundial para, a partir disso, dar início a estudos por parte do governo de como viabilizar o desenvolvimento local, o que envolve políticas públicas, não só para montadoras, mas para toda a cadeia", explica. "Por exemplo, o biodiesel, que já utilizamos numa proporção de 5%: Podemos aumentar? Em caso positivo, é necessário mudar a legislação, fazer ajustes. É uma maneira de agilizar e fomentar a produção local, mas sem importar, o que é diferente da proposta para leves, que num primeiro momento prevê incentivos para importar esses veículos que não são fabricados aqui.”

O executivo, também diretor de relações governamentais e institucionais da MAN Latin America, acrescenta que o projeto é um passo inicial para que governo estude quais tipos de facilitadores e quais medidas poderiam incentivar as tecnologias limpas para o mercado de caminhões e ônibus.

“O mundo inteiro está pesquisando novas tecnologias, que sejam melhores opções ambientais, econômicas e sociais. Se o Brasil quiser ser pioneiro, tem de investir desde já. E esse investimento deve ocorrer não só no produto em si, mas também na qualificação de mão de obra especializada e no desenvolvimento de engenharia e fornecedores locais”, comentou em nota Luiz Moan, o presidente da Anfavea.

Além da proposta para elevar o patamar tecnológico de caminhões e ônibus no Brasil a Anfavea entregou o projeto Exportar-Auto, programa de promoção das exportações que prevê um conjunto de medidas para viabilizar a recuperação da competitividade brasileira, com o objetivo de atingir volume de vendas ao exterior de 1 milhão de veículos e 40 mil máquinas agrícolas e de construção por ano até 2017.

Em comunicado, o presidente da entidade, Luiz Moan, que esteve com o ministro Fernando Pimentel (MDIC) para a entrega das duas propostas, comenta a importância do projeto: “Exportar 1 milhão de unidades será fundamental em 2017, quando teremos capacidade produtiva mais elevada após a conclusão dos aportes já anunciados pelos fabricantes que totalizam mais de R$ 75 bilhões”.

O Exportar-Auto, primeira bandeira levantada por Moan quando assumiu a presidência da Anfavea, em abril deste ano (leia aqui), traz medidas baseadas em cinco eixos estratégicos, que incluem tributação, financiamento e garantias às exportações, custos trabalhistas, logística e facilitação ao comércio com simplificação de processos aduaneiros, que possam garantir maior agilidade e menores custos, além de acordos preferenciais.

A entidade não detalha como essas medidas seriam colocadas em prática, mas defende que tal volume projetado pelo programa trará impactos positivos para o País, como o aumento da geração de divisas, superávit na balança comercial do setor, redução do índice de ociosidade da indústria e geração de empregos e de negócios da cadeia produtiva.

O melhor ano do Brasil em exportação de veículos foi 2005, quando foram embarcadas 970 mil unidades, período em que a balança comercial, incluindo autopeças, registrava superávit de US$ 9 bilhões. Em 2012, as exportações totalizaram 486 mil veículos, com déficit de US$ 10 bilhões na balança. Para 2013, as projeções indicam que as exportações devam chegar perto das 550 mil veículos.

Fonte: Sueli Reis, AB

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