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Brasil prestes a ter 1º centro nacional de simulação veicular

Publicado em 19/09/2013

Inovar-Auto impulsionou grupo da SAE a trazer competência tecnológica ao País
clique para ampliar>clique para ampliarSimulação Veicular (Foto: Divulgação)

O Brasil está prestes a ter seu primeiro centro nacional de simulação, um local com instalação completa para diversas simulações veiculares e que poderá ser usado por montadoras, fabricantes de autopeças, empresas de engenharia, instituições de ensino e órgãos responsáveis por legislação e segurança viária.

Realidade em outros importantes países produtores de veículos, como Estados Unidos, Alemanha e Coreia do Sul, o principal equipamento instalado neste tipo de centro tecnológico é um grande e avançado simulador que reproduz com exatidão diferentes condições viárias, climáticas e de direção de qualquer veículo automotor, desde carros, caminhões, ônibus até mesmo máquinas agrícolas e de construção. O motorista entra no simulador e dirige virtualmente o veículo na via que desejar, enquanto todas as suas reações são monitoradas (assista ao vídeo mais abaixo).

A novidade foi revelada durante o 11º Simpósio SAE Brasil de Testes e Simulações, em São Paulo, na segunda-feira, 16, por João Franco, consultor e diretor da Improvement Vehicle Dynamics. O executivo faz parte de um grupo de pouco mais de dez profissionais, ligados à comissão técnica da SAE, que foi encarregado pela instituição para construir o quanto antes o primeiro centro do tipo no Brasil.

Franco conta que diante da chegada do Inovar-Auto, o novo regime automotivo que incentiva investimentos locais em pesquisa e desenvolvimento, fez-se necessária a criação deste tipo de competência tecnológica, atualmente não existente no País.

“Em maio de 2012, a diretoria da SAE nos passou o desafio. Em setembro de 2012, o grupo com representantes de vários setores da mobilidade foi formado. Desde então, temos nos reunido para discutir possíveis usuários, identificar potenciais fontes de financiamento e levantar custos de implantação e manutenção do centro. Estamos abertos a novos participantes, a críticas e sugestões. Até o início de 2014, teremos calculado todos os custos necessários para a formação do espaço e importação dos equipamentos.”

O executivo acredita que, além de contribuir para o cumprimento do Inovar-Auto, o centro poderá ajudar a melhorar a segurança do trânsito brasileiro, ao passo que as condições das rodovias também poderão ser simuladas, a formar novos profissionais de engenharia, a impulsionar as exportações, com o desenvolvimento de produtos para outros mercados, e também a dar o primeiro passo para o desenvolvimento de sistemas de direção autônoma.

Segundo o diretor, os principais usuários do centro deverão ser montadoras, fabricantes de autopeças, universidades, centros de pesquisas, empresas de engenharia, construtoras e operadoras de rodovias e até mesmo os setores químicos e farmacêuticos, que poderão analisar, por exemplo, o desempenho de um motorista após o uso de medicamentos.

“As montadoras que ainda não têm como testar seus veículos no Brasil serão bastante beneficiadas com esta estrutura. E as que já têm centro de desenvolvimento no País também serão. Elas poderão nos procurar para agilizar seus projetos”, aponta Franco.

O executivo revela que a prefeitura de Santo André já demonstrou interesse em instalar o centro na cidade. “Nós acreditamos que será construído em algum polo automotivo brasileiro, como a região do ABC, de Sorocaba ou de São José dos Campos.”

Quando pronto, as simulações poderão ser realizadas com total segurança 24 horas por dia, sete dias por semana. Condições climáticas adversas e inexistentes no País poderão ser reproduzidas durante a validação de veículos para exportação, em qualquer época do ano. Segundo Franco, testes em simulador demoram em média de 3 a 12 meses. Os mesmos estudos em vias públicas duraram de 1 a 3 anos.

Atualmente, o simulador mais avançado em operação no mundo funciona na Universidade de Iowa, nos Estados Unidos. Há outros deles espalhados pela Alemanha, Polônia, Reino Unido, Coreia do Norte, China, França, Espanha, Holanda, Canadá e Suécia.

Fonte: Camila Franco, AB

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