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Governo e Anfavea terão segunda reunião sobre carros elétricos

Publicado em 23/08/2013

Entidade propôs a criação de cota para que empresas importassem com isenção do IPI

A Anfavea, associação dos fabricantes de veículos, aguarda ser chamada para uma nova reunião no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) sobre um programa para viabilizar carros elétricos e híbridos no mercado nacional. Essa seria o segundo encontro para discutir o tema e debateria proposta entregue pela entidade ao ministro Fernando Pimentel no início de julho. Luiz Moan, presidente da organização, aponta que as sugestões já foram pauta de três reuniões internas entre membros do governo.

Na época em que a proposta foi levada às autoridades poucos detalhes do documento foram divulgados. Era público apenas que a entidade apresentou seis tecnologias de propulsão alternativa e sugeriu prazos distintos para a viabilização de cada uma. Entre as opções, estão modelos híbridos com motores bicombustível álcool-gasolina e elétricos, além de elétricos com células de combustível alimentadas com hidrogênio extraído do etanol. Moan saiu otimista do encontro com o ministro e disse que o governo mostrou interesse em colocar as sugestões em prática.

Em conversa com jornalistas depois de sua participação na abertura do Simea, evento promovido pela AEA em São Paulo nos dias 22 e 23 de agosto, o presidente da Anfavea deu mais detalhes da proposta. Ele explicou que a associação sugeriu que fossem criadas cotas de importação para carros elétricos e híbridos com alíquota do IPI zerada. Inicialmente cada empresa interessada em trazer essas tecnologias ao Brasil poderia importar 450 unidades por ano com tributação reduzida. “Não pedimos incentivos, como vemos em muitos países. Pedimos apenas desonerações. Esse volume parece insignificante, mas, se pensarmos na adesão de 10 montadoras, já seriam 4,5 mil carros.”

A cota anual por empresa chegaria a 2,4 mil unidades nos anos seguintes. A ideia, segundo Moan, é garantir o incentivo até 2017. A partir daí, as montadoras deveriam começar o processo de nacionalização de componentes e sistemas destes carros para garantir o benefício até 2020. Depois desse período, as companhias teriam de localizar também a produção dos carros elétricos.

A criação de programa para viabilizar de carros com propulsão alternativa no mercado nacional pode vir com um novo conjunto de exigências às montadoras. Ainda assim, a venda de modelos zero emissão seria mais uma ferramenta para que as montadoras atinjam ou superem as metas de eficiência energética do Inovar-Auto, ganhando descontos extras no IPI, o que justificaria o interesse das empresas em tornar a proposta realidade.

Fonte: Giovanna Riato, AB

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