Estudo completo sobre mobilidade urbana na Grande Florianópolis

Publicado em 05/04/2013

A região da Grande Florianópolis terá o maior estudo de mobilidade urbana já realizado no Estado. Essa é a proposta do acordo de cooperação técnica entre o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Governo de Santa Catarina. A assinatura do extrato do acordo pelo presidente do Banco, Luciano Coutinho, e o governador Raimundo Colombo, ocorrerá durante solenidade do Pacto por Santa Catarina nesta quinta-feira, 4, no CIC, a partir das 18h.

O objetivo do estudo será realizar uma ampla pesquisa de mobilidade urbana, obtendo informações de origem e destino das pessoas, levantamento da infraestrutura existente e planejada, além de avaliação e proposição de alternativas visando o desenvolvimento de políticas públicas que venham melhorar a qualidade de vida da população. Espera-se que a pesquisa seja adotada como o Plano Diretor Integrado de Transportes da Região da Grande Florianópolis.

O Secretário de Estado do Planejamento e coordenador do Pacto, Murilo Flores, comenta: “Este será o levantamento de mobilidade urbana mais abrangente da região, com a vantagem de não onerar o Estado, já que será não reembolsável. O BNDES garantiu que não medirá esforços técnicos e financeiros para realizar o estudo”.
A iniciativa pioneira do BNDES em âmbito regional terá como fonte de recursos o Fundo de Estruturação de Projetos – FEP. Investimentos com essa origem foram utilizados pelo Banco para realização de estudos estruturantes das áreas de óleo e gás, energia, aeroportos, portos, entre outros, mas com abrangência nacional. A coordenação dos trabalhos no Estado caberá à SC Participações e Parcerias S.A. – SCPar – e à Secretaria de Desenvolvimento Regional da Grande Florianópolis, que são também signatárias do acordo.

Nesta quinta-feira, o Governo de Santa Catarina também assina contrato de R$ 3 bilhões com o BNDES. O financiamento, considerado o maior do Estado, será destinado a obras e ações do Pacto por Santa Catarina e à capitalização do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE).

Fonte: Rosália Dors Pessato, ai/UNO