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GM alega pressão de custos para subir preços em 2013

Publicado em 17/12/2012

Com meta de crescimento, planta gaúcha chega aos 2 milhões de carros

Custos mais altos neste ano e o esperado retorno do Imposto sobre produtos Industrializados (IPI), a partir de janeiro, pressionam pelo aumento de preços dos modelos da General Motors. O vice-presidente da companhia no Brasil, Marcos Munhoz, admitiu que a elevação está em análise e estimou que o reajuste médio, incluindo o impacto do IPI, da matéria-prima e da mão de obra, poderá ser de 10%. Munhoz qualificou como “muito deprimidos” os atuais valores. Mesmo com esta perspectiva, o executivo mantém a previsão de avanço de mais de 6% nas vendas no próximo ano. “Vamos crescer um PIB e meio”, contrastou. As projeções do governo e mercado sinalizam um Produto Interno Bruto entre 4% e 4,5% maior do que o de 2012, que deve ficar acima de 1%.

Com isso, a GM deve comercializar 680 mil unidades, frente a 640 mil a serem vendidas neste ano, cujo desempenho sinaliza alta de 3,7% acima do de 2011. O executivo admitiu ainda que fornecedores de componentes (aço e plásticos) já comunicaram a intenção de aplicar nova correção às tabelas. A indústria automotiva nacional enfrenta queda de braço com siderúrgicas devido aos patamares de preços frente ao padrão dos importados, mas Munhoz acredita em acordo sobre o impasse. Na composição de custos, o representante da GM detalhou que salários e matéria-prima somam 4,5% a 5% na eventual majoração. O imposto, cuja alíquota varia conforme o modelo e potência, tem peso médio de 5%.

“O Brasil está andando para o lugar errado”, advertiu Munhoz, que cobrou mudanças para assegurar competitividade. O vice-presidente preveniu que o efeito deverá vir com a redução de investimento em quatro a cinco anos, quando estiver em pauta o desenvolvimento de novos produtos. Citou ainda que a redução dos preços da energia poderá favorecer o segmento indiretamente, com queda de custos de fornecedores beneficiados. O vice-presidente conferiu, nesta quinta-feira, a produção do carro 2 milhões da planta de Gravataí, na Região Metropolitana de Porto Alegre. O novato Ônix integra a ampliação do complexo, concluída em outubro. A produção do modelo, com valores hoje entre R$ 29,9 mil e R$ 41 mil, completará 20 mil unidades até o fim deste mês. Munhoz informou que atualmente a entrega de modelo básico está prevista para o início de janeiro, enquanto os mais completos, ou com diferenciais, pode se estender até março.

Os dirigentes da montadora informaram que a unidade, que teve injeção de R$ 1,4 bilhão no aumento da capacidade de 230 mil unidades anuais para 380 mil, chega à marca de 63 carros por hora, o quarto melhor desempenho entre plantas da companhia no mundo. Hoje, a linha de montagem tem o Celta e o Ônix. O modelo Prisma, que foi incorporado na primeira expansão, em 2006, teve a produção desativada em setembro. Para 2013, será lançado o modelo sedan da família Ônix. O diretor-geral do complexo, o argentino Camilo Ballesty, apontou que a evolução da planta atingirá receita de R$ 10 bilhões em 2013, e que nos 12 anos seguintes deve somar R$ 140 bilhões. Entre 2000 e 2012, a cifra foi de R$ 60 bilhões, considerando os valores de comercialização das unidades produzidas. Com 3,2 mil empregados diretos e mais de 7 mil, incluindo indiretos das 19 empresas sistemistas e outros prestadores, Ballesty admitiu que há dificuldade de conseguir formar mão de obra.

Fonte: Patrícia Comunello, Jornal do Comércio

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