Publicado em 29/11/2012
Após dois dias de paralisações por reajuste salarial, metalúrgicos da unidade da Bosch em Curitiba fizeram nesta quarta-feira (28) uma manifestação contra supostas práticas de assédio moral da empresa.
Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Curitiba, desde o início da campanha salarial, funcionários têm sido intimidados e coagidos pelas chefias a aceitarem a proposta da empresa --de 1,5% de aumento real e abono de R$ 3.500. O sindicato pede 3%.
Depois de protesto por salários, funcionários da Bosch param contra assédio moral na fábrica em Curitiba (PR)
Ligações de gerentes "em tom ameaçador", reuniões frequentes dentro da fábrica e contratação de seguranças para acompanhar as assembleias sindicais são algumas das práticas denunciadas pela entidade.
O sindicato acusa a empresa de "instaurar um clima de terror e medo" entre os funcionários da unidade, que emprega cerca de 2.500 pessoas e fabrica bombas injetoras para motores a diesel.
A Bosch nega as acusações e, em nota, afirmou que nenhuma das propostas apresentadas ao sindicato foi levada à votação dos funcionários.
"A empresa não incentiva ou compactua com qualquer tipo de prática de assédio moral", diz o comunicado.
Fonte: Estelita Hass Carazzai, Folha de São Paulo
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