Publicado em 25/09/2012
Os 31 setores industriais que foram beneficiados pela troca da contribuição na folha de pagamentos por uma taxa sobre o faturamento foram responsáveis por 18% dos US$ 160 bilhões exportados pelo Brasil de janeiro a agosto deste ano. Entre os bens industrializados (manufaturados e semimanufaturados), a participação dos "desonerados" no total sobe para 35%. O governo desonerou 40 setores, sendo nove deles da área de serviços.
A maioria dos setores que entraram no anúncio feito pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, possui produção voltada mais ao mercado interno, mas alguns incluídos no pacote, como papel e celulose, possuem uma parcela significativa de produtos voltados ao mercado externo - que agora ficam um pouco mais competitivos, pois o faturamento destinado ao exterior é isento da nova contribuição. No primeiro trimestre do ano, 87% da produção do setor de celulose (um dos segmentos incluídos na última leva) foi exportada. O segmento de calçados, incluído na primeira lista, em dezembro, espera que os efeitos do ganho de competitividade comecem a fazer efeito até o fim do ano. O setor exportou 13,8% da produção no primeiro trimestre.
Fonte: Valor Econômico
Envie para um amigo